A Falsa Droga do Amor
(Rev da Saúde; ?Mega Arquivo)
A Falsa Droga do Amor
O Ecstasy chegou da Europa com fama de afrodisíaco e nome sedutor. Seu consumo é comum nos bailes de música Tecno e o perfil dos jovens consumidores em geral são jovens universitários tatuados e com piercings. A droga é do tamanho de uma aspirina e em geral é colorida e decorada. Tal droga não é nova como o Tecno; foi criada em 1914 e era, como vimos, moderador de apetite. Foi abandonada há mais de 70 anos por causa dos efeitos colaterais. É a base de um derivado da anfetamina de difícil pronúncia: metilenodioximenfetamina ou mdma e ressurgiu nos anos 70, quando um grupo de psiquiatras começou a utiliza-la em sessões de psicoterapia acreditando que facilitaria a comunicação coom o paciente e reforçaria a auto-estima. Em 1985, entrou nos EUA para a lista das substâncias proibidas. Estimula a produção de serotonina, um neuro transmissor responsável pela sensação de bem estar, provocando a princípio, euforia e depois depressão, já que o organismo passa a não produzir a substância sem a ajuda da droga. Em geral, os consumidores são jovens incautos sem conhecimento dos riscos. É 10 vezes mais tóxico para o cérebro que a cocaína, podendo trazer sérias consequências para o organismo, como a hipertermia, o aumento da temperatura do corpo, que pode chegar a 42°C, convulsões, insuficiência renal, trombose, hemorragia cerebral. Os efeitos psicológicos pelo seu uso frequente são: ansiedade, insônia, distúrbios de memória, delírios, alucinações pânico e depressão. Não é uma droga de compulsão, seu padrão de consumo é esporádico, mas nem por isso é menos perigosa. Em novembro de 1995, uma adolescente inglesa morreu de hemorragia cerebral após uma overdose. No ano seguinte, 40 ingleses tiveram o mesmo fim.
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