A demagogia tem coração
(Gilberto Pessoa)
A demagogia tem coração.
Diante do assunto tragédia carioca: Morro do Bumba, Morro dos Prazeres, enchentes, destruição e mortes, em todo o Estado do Rio de Janeiro é pertinente uma análise metafórica sobre o comportamento político de algumas personalidades legislativas e executivas.
Todas as publicações jornalísticas, indistintamente, citam a metodologia demagógica de alguns políticos ao longo dos últimos 15 anos no Rio de Janeiro. Conclusão analítica: a troca de obras e/ou benefícios populistas por votos ocasionou a construção de uma bomba relógios que foi detonada no dia 6 de abril com a torrencial tempestade. É bom ficar atento. A Defesa Civil deve promover a qualificação de profissionais para desfazer outras bombas enquanto há tempo de sol. Há outros lixões ou lixeiras servindo como solo fértil à desgraça.
Muito bem. Diante do exposto, observamos que o coração de alguns políticos, parece como ruas, avenidas e praças arborizadas. A aquisição de votos eleitorais bombeia o coração daqueles que recebem de suas artérias (bueiros), os detritos e sujeiras lançados pela população.
A galeria pluvial mal assistidas, conduz o povo necessitado em busca de um quinhão que supra sua carência. Como ratazanas se proliferam no curral eleitoral dos espertos que lançam rede na pesca incessante do cargo legislativo ou executivo em questão.
Tal como criança dócil o eleitor acredita nas promessas doces ou adocicadas dos postulantes aos cargos públicos.
Ao ignorar seu direito de patrão o povo age como empregado e lança, nas mãos de pessoas erradas, o seu próprio destino e sonhadas melhorias que, aos poucos, tornam-se pesadelos.
Na realidade, a população é vítima de sua própria ignorância fabricada por quem lhe promete cultura e qualidade de vida.
Dia 3 de outubro se aproxima. Ele está logo ali na esquina da Copa do Mundo e próximo ao Natal que adiante tem o carnaval.
É sempre assim.
Outra bomba relógio vai explodir no coração da demagogia.
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