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Hanseníase
(vitoriars)

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A hanseníase já foi denominada lepra e mal-de-lázaro, tem período de incubação de média 5 anos, variando de meses a mais anos, com baixa letalidade e mortalidade, ocorrendo em qualquer idade, raça ou gênero; sua transmissibilidade é extinta logo no início do tratamento pela alta sensibilidade ao esquema terapêutico. 
          Os sinais e sintomas de reconhecimento da hanseníase são os seguintes de acordo com Ministério da Saúde (MS): manchas esbranquiçadas (hipocrômicas), acastanhadas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade, pápulas, infiltrações, tubérculos e nódulos, diminuição ou queda de pêlos e falta ou ausência de sudorese no local.
O diagnóstico é clínico feito nas unidades básicas de saúde através do exame dermaneurológico identificando as lesões e o grau de comprometimento dos nervos periféricos, casos com dificuldades para o diagnóstico clínico são encaminhados para centros de referência para exames laboratoriais como a baciloscopia. Deve ser realizado diagnóstico diferencial para todas as manchas hipocrômicas e doenças com alteração de pelos, placas elevadas e avermelhadas, nódulos, infiltrações e edemas, artralgias, especialmente de cotovelos, tornozelos e joelhos, com sintomas relacionados à alteração de nervos periféricos, às vezes acompanhadas de febre e entupimento nasal com episódios de sangramento.
A realização do exame dermatoneurológico e acompanhamento do cliente são necessários materiais para testar a sensibilidade como chumaços de algodão, tubos com água quente e fria, caneta esferográfica, formulários específicos, fio dental fino, tabela de Snellen, lanterna clínica e régua; devendo incluir na avaliação história, ocupação e atividades diárias, queixas do paciente, inspeção, palpação dos nervos, teste de força muscular e sensibilidade.
A hanseníase de acordo com a quantidade de manchas encontradas tem uma classificação operacional para iniciar o tratamento em: paucibacilar apresentando até cinco lesões e multibacilar apresentando mais de cinco lesões, além disso, a hanseníase tem sua classificação em formas sendo: indeterminada, tuberculóide, dimorfa e virchowiana.
Doença de notificação obrigatória, endêmica nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. A prevalência da hanseníase no Brasil, em 1997, foi de 5,43 casos por 10.000 habitantes, colocando o Brasil em 2º lugar no mundo em número de casos, sendo superado apenas pela Índia.
        O objetivo do Programa de Controle da Hanseníase passava a ser a diminuição da morbidade da doença para 1 doente por 10.000 habitantes até o ano 2000, meta de eliminação proposta pela OMS. Os casos novos devem ser detectados precocemente e tratados para interromper a cadeia de transmissão da doença e prevenir as incapacidades físicas.
Estima-se que Mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo infectadas pelo Mycobacterium leprae. Maior freqüência na Ásia, na África, na América Latina e nas ilhas do Pacífico. A infecção pode começar em qualquer idade, mais frequentemente entre os 20 e os 30 anos.



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