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Auguste Comte

Isidore Auguste Marie François Xavier Comte, filósofo francês, nasceu no dia 19 de janeiro de 1798 em Montpellier, criador da sociologia e do positivismo. Desde novo mostrou um notável raciocínio e uma extraordinária memória. Aos seus 16 anos, Comte entrou na Escola Politécnica de Paris e com 19 anos se tornou secretario do conde Henri de Saint-Simon. Porem o conde destacava somente a economia na dedução dos problemas sociais, então aos 26 anos de idade, Comte resolveu demitir-se e dar inicio a criação independente, de suas idéias.

No ano de 1819 criou algumas fórmulas fundamentais: ‘’Tudo é relativo, eis o único princípio absoluto’’, e em 1822 a célebre ‘’lei dos três estados’’: ‘’Todas as concepções humanas passam por três estados sucessivos- teológicos, metafísico e positivo, com uma velocidade proporcional à velocidade dos fenômenos correspondentes’’
Em 1826 sofreu um colapso nervoso, por causa dos seus problemas conjugais, quando estava se empenhando arduamente na formação de uma filosofia positiva. Restaurado, deu atenção total a redação do Curso de filosofia positiva, que lhe custaram 12 anos. Aos 44 anos, após censurar a corporação universitária francesa, demitiram-no de seu emprego de examinador de admissão à Escola Politécnica, porém os seus simpatizantes, inclusive o pensador John Stuart Mil, passaram a ajudá-lo.
Com 17 anos de casado, Auguste Comte decidiu separar–se de Caroline Massin. Três anos depois, quando tinha 47 anos, teve uma atração amorosa por Clotilde de Vaux, porém ela veio há falecer um ano depois por tuberculose.
No intervalo dos anos 1851 e 1854, Auguste escreveu o Sistema de política positiva, tendo em vista uma interpretação limpa e totalmente humana, mostrando soluções para os problemas sociais.
Um ano antes de morrer, Comte publicou o livro Síntese subjetiva, falando de problemas especiais das sociedades humanas como: lógica, indústria, pedagogia e psicologia. Morreu provavelmente de câncer, com 59 anos no dia 5 de setembro em Paris. Em sua homenagem um positivista transformou sua casa em um Museu Casa de Augusto Comte.
Todas as suas autorias não tinham nenhuma semelhança com o chamado Positivismo Jurídico, Juspositivo, ‘’Psicologia positiva’’ etc.
Comte usava a observação, a experimentação, a comparação e a classificação para estudar a realidade social, porem seus métodos eram específicos de observação, para cada ciência ou fenômenos, pois cada uma possuía suas particularidades.
O positivismo baseava-se em estudar a causa e a conseqüência, prevendo assim o possível futuro, criando uma solução para mudar a atual realidade. Para ele haviam outras ciências que alcançaram a característica do positivismo como: a matemática, astronomia, física, química e biologia.
No ano de 1852, Auguste Comte criou a sétima ciência, chamada Moral, onde seu campo de ação e estudo é a formação psicológica de uma pessoa e suas interações sociais. Ele sempre acreditou que a observação e a imaginação ajudavam a entender a realidade e que não havia possibilidade de criar alguma ciência como, a arte, ações praticas e amar, sem a imaginação.
Analisando a evolução da intelectualidade humana, Comte pôde afirmar que possuíam três estados teóricos: o teológico, o abstrato e o cientifico (Lei dos Três Estados):
No primeiro estado os fatos analisados eram explicados através do sobrenatural, onde a atuação de alguma entidade é que comandava a realidade. No segundo estado já começava a estudar mais a realidade, porem ainda possuía o sobrenatural. E no terceiro estado já não havia mais a presença do sobrenatural, os fatos passaram a ser explicados segundo as leis abstratas deixando de lado o absoluto. Religião e teologia nunca foram iguais, acreditava Comte, teologia era a crença em um ser sobrenatural e a religião era o estado psicológico, espiritual e social de uma pessoa. Ao todo Auguste Comte publicou nove livros, alguns em 4, 6 e 8 volumes.

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