O MAR, O NÁUFRAGO E O VENTO - fábulas
(ESOPO)
O Náufrago chegou à praia quase morto, dando graças aos céus por estar vivo e amaldiçoando o Mar que lhe havia causado o desastre. Dormiu, descansou, acordou com os clarões do amanhecer e antes de ir buscar algum recurso alimentar, ficou observando como era calmo e agradável o vai-vem das ondas sem violência. Reclamou: "Quando comecei a viagem eras tão calmo como agora. Por quê fizeste isso com minha embarcação?" Retruca o Mar: "Não culpes a mim pelos naufrágios, pois eu sou aquilo que a Natureza fizer comigo. Sopram os Ventos e eu não posso escapar de obedecer-lhe e ondular mais... Culpe e reclame do Vento que pode mais que eu!" Moral - Não culpe os criminosos mandados por outros. REVISÃO - E por trás dos mandantes dos crimes se escondem nas Sombras as Sombras mandantes... Entenderam bem a mensagem de Esopo? Não culpe os que estão nas cadeias ou soltos a cometer mais desatinos. Culpe as Sombras. O Maligno manda neste mundo. Estejamos atentos a seus golpes. Vigiai e orai! Chegará o dia em que haverá a intervenção. Quando acontecerá? Ou o Alto intervirá porque o poder trevoso pôs em perigo a vida na Terra, ou intervirá porque nós fizemos suficientes orações para completar o número de pedidos de intervenção. Assim é também a situação dos encapetados políticos corruptos. Eles continuam a dominar tudo porque não há número suficiente de vozes falando-lhes alto para que se retirem daqui!... Enquanto houver forças para consertar o país, estas forças devem ser chamadas a fazê-lo. Falta compreender o que não se vê e que produz os efeitos que a gente vê. Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.
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