Formiga E ESCARAVELHO - fábulas
(ESOPO)
Não! Não se trata de outra versão de A Cigarra e a Formiga... Kiákiákiá... Já pensou no Escaravelho todo "perfumado" ir à boate dançar, agora? Se não entendeu, leia nossa versão shvoong da Cigarra... Diz Esopo que o colorido coleóptero afrodisíaco observava a Formiga em seus trabalhos sem descanso, dia inteiro, e até de noite, carregando, subindo nas alturas de arranha-céus arbóreos, cortando e guardando... Por diversas vezes o Escaravelho censurou a Formiga e esta nem respondeu. Chegou a fazer pregação contra a ambição, contra a ganância. Chegou a falar em religião - não vos preocupeis com o dia de amanhã... Talvez a Formiga que só digere glicose sentisse náuseas de conversar com o Besourinho vira-merda... Diz o fabulista que quando chegou o inverno e a vida ficou difícil, pois nem merda havia, o Escaravelho foi até a porta do formigueiro para cumprimentar a previdente Formiga por ter feito a sua provisão durante o Verão, pedindo desculpas por tê-la censurado sem conhecimento. A fábula costuma concluir nos tradutores com uma moral coerente - Aprendendo mudaremos de opinião; nada como um dia após o outro; o sábio reconhece seus erros; e outras semelhantes. REVISÃO - Sabendo como é a vida do Escaravelho dentro de sua dura casca e da rapidez com que recolhe o estrume, abre seus buracos na terra, põe ovos e as larvas crescem rápidas, podemos descrever esse fim da parábola de outro modo: No inverno, o Escaravelho furou sua cama subterrânea de hibernação ao lado do formigueiro, entrou em seu sono de menos metabolismo para os próximos seis meses, e talvez pediu às formiguinhas para não fazerem ruído e não atrapalhar o sono. Concluiremos - "Cada um segue o ritmo de sua natureza".
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