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Os PLANOS ECONÔMICOS
(Bresser Pereira; Luiz Carlos & outros)

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A Economia engloba o estudo da produção e consumo de bens e serviços. A palavra "economia" vem do grego - gestão da casa. Devido ao comportamento humano ser imprevisível essa "gestão" passa por sérias instabilidades nas macroeconomias em um país como o Brasil. A maior parte da atividade econômica é controlada por indivíduos e empresas privadas num país de economia de mercado. Já a economia mista adotada em países mais desenvolvidos contém empresas privadas e a participação do Estado, combinando a livre iniciativa com um certo controle do governo.
País de economia mista, o Brasil após l973 passou por um período de recessão e crise monetária (1973-1990), com a moratória da dívida externa. A moeda sofreu várias modificações e passou por desvalorizações para combater e hiperinflação que chegou a índices alarmantes. Desde 1979 quando houve o choque do petróleo, a elevação da taxa de juros internacional e a recessão americana, o Brasil passou por dez planos econômicos. Uns adotaram a estratégia do choque "heterodoxo", outros o do gradualismo, visando o combate à inflação. Todos os planos fracassaram devido à dívida pública excessiva.
Entre 1990 e 2003 houve a "Abertura Econômica", com o atrelamento da economia brasileira à economia globalizada mundial sofrendo o impacto da instabilidade da grandes economias como a dos "Tigres Asiáticos" (1997), Rússia (1998), a oscilação das Bolsas de Valores americanas e européias, etc. O FMI (Fundo Monetário Internacional) passou a acompanhar a administração local, da mesma forma que atuou nos países da América Latina, África e Ásia. Os principais planos econômicos adotados pelo governo brasileiro foram: - Em 1979 - programa populista desenvolvimentista (Delfin I). Em 1981 - um programa heterodoxo clássico, acompanhado de forte recessão (Plano Delfin II). Em 1983 tem início o monitoramento do FMI marcado pela inflação acentuada e pela recessão, mas com balança comercial equilibrada. Em 1985 - plano heterodoxo parcial com congelamento de preços públicos.
Com a abertura política e o estabelecimento de um governo civil (fim dos governos militares) a inflação tornou-se alarmante. A indexação com correção monetária mensal, passou a ser diária. Foi implantado o Plano Cruzado (1986) com o congelamento de preços, desabastecimento, confisco de bois, etc. Já em 1987, o Plano Bresser surgiu como um plano de emergência, heterodoxo, provocando perdas às aplicações nas cadernetas de poupança. Em 1988 tentou-se um ajuste fiscal. Em 1989 um novo plano econômico denominado de "Plano Verão" adotou a congelamento de preços, a desindexação e a reforma monetária - porém ocorreu a hiperinflação. Em 1990 (Plano Collor I) - de carater heterodoxo adotou diversas medidas: - a) nova moeda (Cruzado Novo passa a Cruzeiro); b- congelamento de 80% dos bens privados por 18 meses; c- indexação das taxas; d- eliminação da maioria dos incentivos fiscais; e- reajustes nos preços por entidades públicas; 5- adoção do câmbio flutuante; g- abertura da economia para competição do exterior; h- congelamento temporário dos salários e dos preços; i- estímulo às privatizações; j- extinção de diversas agências do governo, etc. As consequências foram a redução no comércio e na produção industrial. Todos os planos fracassaram devido à dívida pública excessiva, além da instabilidade criada na sociedade. Houve uma negociação da dívida externa de forma mais flexível com o FMI, o que possibilitou uma pequena trégua mas a pressão inflacionária voltou.
O décimo plano foi o Plano Real (1º de julho de 1994). Foi um plano de estabilização econômica que adotou o câmbio fixo em relação ao dolar até 1999 quando o Banco central determinou o câmbio flutuante. O Plano se beneficiou das reservas externas, procurou fazer um ajuste fiscal, a desindexação da economia; adotou também uma política monetária restritiva com o aumento de taxas e dos depósitos compulsórios, diminuindo o volume de moeda circulante; houve redução pontual das tarifas de importação, câmbio artificialmente valorizado, etc. Atraiu capitais estrangeiros comprometendo as contas e obrigando ao governo a pedir mais um empréstimo ao FMI (40 bilhões de dólares). Este plano foi possível graças ao mecanismo da URV que determinou o fim da inflação e a desindexação da economia. Foi positivo no combate à inflação, porém provocou um crescente desequilíbrio fiscal.



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