As Crônicas de Nárnia - O Sobrinho do Mago
(C. S. Lewis)
O primeiro de sete contos que formam “As Crônicas de Nárnia”, a história conta a aventura de duas crianças, Digory e Polly, que moram em Londres na época em que Sherlok Holms ainda andava por lá e os doces eram mais gostosos e baratos que os de hoje.
Em razão da ida de seu pai para a Índia, Digory e sua mãe, doente em fase terminal, vão morar com o Tio André e sua irmã em Londres.
Tio André, contudo, se mostra um adulto bastante diferente, passando horas trancado em um quarto, de onde podia ser ouvido, por vezes, gritos e sons estranhos.
Um dia, enquanto chorava, Digory conhece sua vizinha Polly, uma garotinha de igual idade bastante curiosa e corajosa. Dessa forma, apesar de um achar o nome do outro sem graça, tornam-se amigos passando a explorar as redondezas em conjunto.
A confusão começa quando, um dia, os dois adentram ao quarto do Tio André. Este conta que é um mago e que vinha trabalhando em um meio mágico de transportar as pessoas para outro mundo.
Após ardilosa armadilha, tio André consegue convencer seu sobrinho a testar os anéis mágicos por meio dos quais a viagem é possível e, para a surpresa de Digory, eles funcionam.
Contudo, Digory, Polly e o porquinho-da-índia, que tinha sido usado como cobaia nas experiências de tio André, homem arrogante e egoísta, não chegam exatamente em outro mundo, mas sim em uma espécie de bosque situado no meio termo, entre diversos mundos.
Em razão da curiosidade e da coragem excessiva de ambos, as crianças resolvem conhecer novos mundo. Chegam, dessa forma, em um local de aspecto antigo e morto. Um mundo onde o sol é avermelhado, tudo aparenta estar em ruínas, ou seja, um mundo velho.
Depois de um tempo explorando o novo velho mundo sem que nada de interessante fosse encontrado, as crianças se deparam com um salão, onde encontram uma mulher extremamente bela e alta, mas, aparentemente, transformada em estátua.
Próximo a ela havia uma escrita que dizia que se quisessem saber o que aconteceu no local deveriam tocar o sino, mas tal atitude traria consigo um enorme perigo.
Embora não fosse do agrado de Polly, Digory acabou por tocar o sino, o que faz com que a mulher estátua volte à vida.
Ela então se diz a rainha daquele mundo e conta que estava naquele estado por conta de uma maldição feita por ela mesma, após ter destruído a vida naquele mundo em uma guerra contra sua própria irmão.
Desesperada para fugir daquele mundo sem vida, ela se agarra às crianças quando essas tentavam fugir, de forma que todos acabam juntos em Londres.
A rainha determinada a dominar Londres aceita tio André como seu escravo, e este estava convicto que tria alguma chance amorosa com ela, que por ele era classificada como “mas que mulher!”.
Após aterrorizar Londres, as crianças acabam por conseguir levá-la de volta ao bosque do meio termo, contudo junto vai um cocheiro e seu cavalo Morango e o Tio André.
Ao invés de voltarem ao mundo da rainha, eles acabam por chegar em um local sem nada onde passam a ouvir uma linda música.
Conforme a música aumentava em volume coisas começaram a surgir, seguindo o ritmo musical. Percebem então que a fonte da música nada mais é do que um grande leão, o qual está, aparentemente, criando um novo mundo.
Ao ver o poder do leão, Aslan, a rainha foge e Digory cogita a possibilidade de que ele possa curar sua mãe.
Nesse novo mundo os animais falam e Aslan determina que o cocheiro será o primeiro rei de Nárnia. Então solicita ao pequeno Digory que parta em busca de uma fruta que se encontra em um local muito distante. Para ajudá-lo chama Morango, o cavalo, e lhe dota de asas.
Após cruzarem o mundo de Nárnia encontram a tal fruta em um jardim particular onde há uma placa determinando que ninguém pode pular a cerca e nem colher as frutas para seu próprio consumo, sob pena de desgraça eterna.
Ao entrar pela porta da frente do jardim e apanhar a fruta à pedido de Aslan, Digory percebe a rainha alimentando-se dos frutos, está tenta convencê-lo a fazer o mesmo, porém, embora com dificuldades, pelo ótimo aroma da fruta, não o faz.
Aslan então presenteia o garoto com o fruto e transporta ele, seu tio e a pequena Polly de volta para casa, onde o fruto é dado à mãe do garoto que fica então milagrosamente curada.
Com as sementes da fruta Digory planta uma árvore que, embora não trouxesse curas milagrosas, passa a dar as mais maravilhosas maças do mundo!
Um dia essa árvore cai devido a fortes ventos e Digory, então adulto e rico, com dó de atear-lhe fogo, faz com sua madeira um enorme guarda-roupas... Mas esse, amigos leitores, é o início de uma nova história.
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