O vendedor de sonhos
(Augusto Cury)
O VENDEDOR DE SONHOS
Numa sociedade, onde o SER vale uma ínfima parcela do TER, ou até nada, é extremamente difícil segurar o bom astral e o desejo do bem viver.
E é por pensar como a maioria e estar se sentido angustiado e depressivo que, Júlio César um professor de Sociologia de uma grande metrópole, escala um dos mais altos edifícios que consegue encontrar e resolve por um ponto final em sua vidinha corrida, sem significado e miserável.
Como sempre acontece nessas situações, uma multidão vazia e faminta de diversão, mas aterrorizada pelo extremo que chegou o desconhecido, corajoso ou covarde demais para encontrar novo jeito de levar sua vida rotineira e medíocre, se reúne para ver o desenrolar dos fatos e a ação dos bombeiros salvadores.
Um caminhante misterioso e mal vestido, porém, se destaca da multidão. Sem se apresentar corretamente ou dar qualquer satisfação sobre sua identidade, pede para subir que está sendo chamado. Ao chegar ao topo, contudo, senta no parapeito, desfruta do seu lanche enquanto assovia uma canção e recita uma poesia provocativa que fala de anular passados e recolher sorrisos, causando verdadeiro caos de idéias naquele quase morto, que encontra algo diferente e que o faz quesrionar conceitos pre-concebidos ali no seu momento de morte.
Muito mais louco do que qualquer normal consegue imaginar, aquele miserável diferente, consegue algo que talvez ninguem mais realizasse: salva o suicida.
Após festejar tal feito, acaba se apresentando como um VENDEDOR DE SONHOS, uma pessoa que resolve por uma vírgula no lugar dos pontos finais de alguns, para que estes continuem a escrever sua
história, e de preferencia, uma de AMOR.
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