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Os dez princípios conservadores
(Russel Kirk; traduzido por padre Paulo Ricardo)

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Primeiro:  o conservador crê que existe uma ordem moral duradoura. A natureza humana é constante e, portanto, as verdades morais são permanentes. Uma sociedade em que as pessoas são governadas por um forte sentido de certo e errado, por convicções pessoais sobre justiça e honra e crença em uma ordem moral duradoura será sempre uma boa sociedade, independentemente do sistema político que adote.Segundo: o conservador adere ao costume, à convenção e à continuidade.A ordem, justiça e a liberdade são produtos de uma longa experiência social e as mudanças devem ser pautadas pela prudência, de forma gradual sem nunca se desvencilhar de uma vez só dos antigos cuidados. Terceiro: os conservadores acreditam no "princípio do pré-estabelecimento". É importante o pré-estabelecimento, das coisas estabelecidas por costume imemorial, de cujo contrário nenhum homem consegue se recordar. Isso se deve à crença de que é improvável que façamos alguma grande descoberta no campo da moral, política ou bom gosto.Quarto: os conservadores são guiados pelo princípio da prudência.  Toda posição política deveria ser medida a partir das prováveis consequências de longo prazo, não apenas pela vantagem temporária e pela popularidade. Só se deve agir depois de uma reflexão profunda e pesar as conseqüências. Quinto: os conservadores prestam atenção no princípio da variedade.Em qualquer civilização, para que seja preservada uma diversidade sadia, devem sobreviver ordens e classes, diferenças em condições matérias e várias formas de desigualdade.Sexto: os conservadores são refreados pelo princípio da imperfectibilidade.A natureza humana é falha E se o homem é imperfeito, nenhuma ordem social perfeita pode ser criada. Sétimo: os conservadores estão convencidos de que liberdade e propriedade estão intimamente ligadas. Sempre que a propriedade sai do domínio privado o estado se torna senhor de tudo.Os conservadores defendem que o nivelamento econômico não é progresso econômico. Aquisição e gasto não são as finalidades principais da existência humana; mas deve-se desejar uma sólida base econômica para a pessoa, a família e o estado. Oitavo: os conservadores promovem comunidades voluntárias, assim como se opõem ao coletivismo involuntário.A força de uma nação é a mesma força de cada pequena comunidade que a compõe. É a realização de nossos deveres em comunidade que nos ensina a prudência, a eficiência e a caridade. Nono: o conservador percebe a necessidade de uma prudente contenção do poder e das paixões humanas.Sabendo que a natureza humana é uma mistura de bem e mal, não se pode colocar a confiança na benevolência dos governantes.Restrições constitucionais, freios e contrapesos políticos, correta coerção das leis, são coisas que o conservador aprova como instrumento de liberdade e de ordem. Um governo justo mantém uma tensão saudável entre as reivindicações da autoridade e as reivindicações da liberdade. Décimo: o pensador conservador compreende que a estabilidade e a mudança devem ser reconhecidas e reconciliadas em uma sociedade robusta. Os conservadores não são contra o aprimoramento da sociedade. Apenas defende uma prudente relação com a mudança e o progresso. O simples fato de ser novidade não faz de uma idéia melhor do que as anteriores. Assim, toda e qualquer mudança deve ser prudente, gradual e ter uma extrema deferência a determinados valores fundamentais.



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