História de Portucália - uma história de Portugal no feminino
(Manuel Dias Duarte)
Mulheres houve cuja acção, modos de pensar e personalidade foram voluntariamente silenciadas pelos historiadores masculinos. Raínhas, Santas, Monjas, Escritoras, Poetizas, Artistas, Comerciantes, Mães, apenas são lembradas quando o seu comportamnento ou é demasiado divergente para o próprio pensar masculino, causando-lhes ora a apreensão ora o receio.Outras vezes, são mulheres que merecem ser recordasdas já que se teriam comportado como homens. O medo ancestral do homem pelo poder da mulher, pelo poder das bruxas e a crítica destrutiva, presidem constantemente a tais hermenêuticas históricas. As mulheres ilustres, serão então tratadas como excepções à condição fiminina.Na "História de Portucália", consebida como história personalizada, como história de mulheres de carne e osso, apresenta-se uma cronologia de gerações. Assim, é mais fácil e inteligente acompanhar as polémicas entre homens e mulheres, a harmonia e a desarmonia que sempre reina nas sociedades humanas.Desgraçadamente, optámos por um termo masculino, quando todos os países europeus são femininos. Só os principais são masculinos. É uma situação insustentável nos dias de hoje que deviamos rapidamente resolver. Anima-nos uma razão: Portugal tem de deixar de ser uma pátria para passar a ser uma mátria. Mulheres houve cuja acção, modos de pensar e personalidade foram voluntariamente silenciadas ou deturpadas pelos historiadores masculinos.Outras vezes ainda, são mulheres que merecem ser recordadas já que se teriam comportado como homens! O medo ancestral do homem pelo poder da mulher, pelo poder das bruxas, e a critica destrutiva presidem constantemente a tais hermenêuticas histórias.
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