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Espaço ALEXANDRIA - Por uma nova aventura do conhecimento
(Jornal da UFRJ - Abril/2010)

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  Espaço ALEXANDRIA – Nome do projeto que pretende estimular a cooperação interdisciplinar intregar os grupos de pesquisas com interesses comuns, em áreas temáticas diferenciadas, e que tem como objetivo central criar a Universidade que provoca a busca pelo conhecimento, a inventividade e o pensamento crítico e a reflexão, semelhante ao que acontecia a 300 anos da era Cristã, onde literatos, poetas, astrônomos e matemáticos estavam em contato direto, promovendo trocas de conhecimentos.
Este tipo de universidade é uma raridade no Brasil, mas a Universidade Federal do Rio de Janeiro apresenta possibilidades para tal na opinião de Luiz Bevilacqua, professor emérito da UFRJ e coordenador do projeto.
Entretanto, para chegar a esse patamar, de uma universidade que intercambia conhecimentos, é necessário que haja mudança na formação cultural da sociedade, do grau de educação alcançado.
No dizer do professor Bevilacqua, o avanço do conhecimento, sobretudo tecnológico e científico, é muito rápido, provocando a descontinuidade do ensino, tornando-o obsoleto. Isso quer dizer que as informações mudam sem que se tenha tido (ou dado) tempo para ser assimilado, causando a impressão de uma formação acadêmica insuficiente.
Para dar solução ao caso, é preciso que a universidade reveja seus principais eixos de conhecimentos (Física, Química, Biologia Ciência da Computação e Matemática) mantidos desde o inicio do século XX, e renda-se a interdisciplinaridade (as disciplinas se misturam). Algo que já vem acontecendo e provocando choque cultural. Tal proposta só obterá êxito com a adesão dos professores para implementar um novo currículo temático com este conceito interdisciplinar, principal marca do projeto, que baseou-se em experiências anteriores.
Professora Bevilacqua sonha com a possibilidade de devolver aos estudantes de hoje o gosto pelo saber, estimulando suas novas descobertas; aproveitar a proximidade que há atualmente entre professores e estudantes – diferentemente de 50 anos atrás -, e trocarem informações entre si; defende que a universidade seja mais produtora de conhecimento e não apenas aplicadora de descobertas alheias, tornando-se mais autônoma e independente, inserindo o país no cenário internacional com direito de ter voz e vez, fazendo frente aos países mais desenvolvidos na área de Ciência e Tecnologia.
Para isso, o projeto prevê cursos interdisciplinares, cooperação e intercâmbios entre universidades, professores e estudantes, ainda para este ano em local a ser definido.
O projeto mais importante que o Espaço Alexandria é o da formação do homem integral, dando condições pra que cada um decida que caminho trilhar, ao invés de trajetos traçados antecipadamente, garantindo muita liberdade, mais responsabilidade; professores e alunos de qualidade, com conhecimentos aprofundados contrariando a superficialidade até então. Desse modo, a universidade será de qualidade, banindo a universidade elitista, promovendo a inclusão social.



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