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Recife/Sevilha: João Cabral de Melo Neto
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O filme Recife/Sevilha: João Cabral de Melo Neto, dirigido por Bebeto Abrantes conta a vida e a obra do escritor pernambucano João Cabral de Melo Neto que viveu no Recife e na Espanha, onde foi diplomata e onde o protagonista diz que em Sevilha não teve contato com intelectuais.
O filme é um documentário com depoimentos do autor, de brasileiros, incluindo sua filha e de intelectuais da língua espanhola, dentre os quais destacamos o relato de alguns, além dos depoimentos também consta no filme recitais de poesias do autor tanto na língua portuguesa quanto na língua espanhola.
Além do depoimento de João Cabral, que se preocupava até com o índice de vida da população pernambucana, que conforme ele era de 29 anos, segundo uma revista lida pelo mesmo. Afirma que não se preocupava em conhecer paisagens, porque sua preocupação era escrever sua obra. Em matéria de arquitetura Cabral faz referência a Le Corbusier. Afirma que enquanto viveu em Pernambuco não escrevia sobre o lugar, a sua escrita é a lembrança de lá. Ele gostava da dança e música flamenga porque achava que ela tinha o poder de acordá-lo, também gostava das touradas, chegando inclusive a escrever sobre um toureiro célebre de lá.
José Castello que é biográfico do escritor e que distingue a poesia da geografia, afirmando que na poesia de Cabral ele encontra as memórias; a Espanha teria sido um banho de sensualidade mental para o poeta.
Também depõe o escritor Lêdo Ivo que questiona a origem do nascimento de João Cabral entre a cidade de Recife e a de Carpina, afirmando que a vida de um escritor não é só verdade. Afirma que ele tinha medo de avião e que viajava dopado de uísque porque não gostava de viajar. Diz que a mulher da poesia de Cabral se parece com cidades tendo toda a geografia de uma delas.
A filha de João Cabral depõe sobre as mudanças da família e a poesia do pai, e diz que o pai foi ser diplomata porque só assim ele podia sustentar a família e ter tempo para escrever. Moraram também na Suiça e na casa deles tinha termostato para que pudessem sentir calor como no Recife, sempre viajava separado da família porque acreditava que ia morrer de avião. Ele não cantava a saudade, cantava fatos.
Dentre as obras abordadas é recitada Morte e Vida Severina célebre por narrar a saga dos nordestinos, também é recitado A palo seco por dentre outras poesias do poeta.
Cinta Massip que também é poeta depõe sobre a poesia de João Cabral, afirmando que nem Garcia Lorca teria a música poética do escritor brasileiro, fazendo questionamentos sobre a produção do autor.
Também é posto no filme o questionamento entre Cabral e Vinicius de Morais, a quem o poeta acusa de só saber fazer poesia lírica e Vinicius diz que não há lirismo em colocar cabras na poesia. Cabral se dizia anti-lírico.



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