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O tempo passou
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O tempo passou
Jbcampos
 
Este texto está condensado, fugindo ao padrão empírico de uma formatação tradicional com suas peculiares diagramações, etc.
Caro leitor, o tempo passou, e você pode ser mais jovem, ou mais velho do que este escrevente, pouco importa ao tempo, ele vem ao longo dele mesmo, ajustando a hu­manidade em sua própria natureza.
Você pode ver esta nossa vida muito bela, ou chorar amargamente por ela, você pode enxergá-la em branco e preta, ou colorida, pode redefini-la com muitos matizes, ou escassos retículos, tudo depende de como você aprendeu a vê-la.
Também pode sentir seus eflúvios profundamente nostálgicos, ou alegremente na es­perança de um florido futuro.
Pode ouvi-la em feitio de oração, ou em ribombar de guerra.
Querendo ou não, usará seus sentimentos vitais, você e eu somos partículas da na­tureza no sentido cósmico, então a nossa mente decodifica os nossos sentimentos como foi condicionada.
Espero que você esteja muito feliz na eternidade deste momento, vendo a vida colo­rida, com uma pitada de branco e preto que fazem partes fundamentais de um mundo colorido.
Se você for daltônico não importa, estamos falando de cores etéreas que encontram-se no seu âmago.
Atente a este detalhe que faz toda a diferença:
O seu espírito é perfeito!
Portanto, suas habilidades surgem do seu interior.
Creia, na voz do seu interior e, ajude-o com seus bons pensamentos.
O seu interior é um grande e sábio escultor, que vai burilar o seu pensamento após desbastá-lo com seu cinzel.
Boa leitura.
 
Epístola 01 - Recordações
 
Um pouco de autobiografia e, relatos de vidas de alguns homens e mulheres admirá­veis, e de vidas daqueles que não prestam também. não que a minha vida tenha al­guma importância também, afinal sou mais um pobre mortal, que já está dobrando o “Cabo das Tormentas.” – embora, prefira o “Cabo da Boa Esperança”.
O feijão cria de tudo!
Sou quase sexagenário, e para quem já viveu mais de meio século, e deva dar graças aos céus se tiver boa memória, e principalmente boas recordações.
Uma boa cabeça eu tenho, onusta de cabelos brancos, nunca foi espancada, ao menos que eu me lembre. Mesmo porque, pancada faz a gente esquecer.
Memória. talvez mediana pelo encanecimento que o tempo ousou conceder-me, êh. Tempo esse tempo não tem um pingo de juízo mesmo.
Fazer o quê?
Ratifico: estou cruzando o "Cabo das Tormentas, apesar de estar com muita Espe­rança."
Dizem as más línguas que, "recordar o passado é sofrer duas vezes."
Depende do passado, e do que se quer recordar, como já aventamos no preâmbulo dessa obra.
Não vamo-nos preocupar aqui, com regras e outros babados, falaremos nas lingua­gens: coloquial e erudita, no plural e no singular.
Falarei, falará e falaremos, ou melhor, ainda: escreverei, escreverá e escreveremos, ou recordarei, recordará e recordaremos. falei e disse!
Nasci a fórceps, se você quiser fui tirado a ferro, ou por boticão do lugar mais sa­grado, pelo qual passamos todos nós, parecendo um hipopótamo, pesando seis quilos, assim me disseram, e não duvidei, tal minha adiposidade vigente.
Piloso à simiesco, ou macaco mesmo, se você preferir.
Ao menos, foi uma coisa rara, um hipopótamo peludo, devia ser uma beleza.
Tenho no atual estágio de vida 1,76 m, até porque devo ter encolhido uns 2 cm com o passar do tempo, sou obeso, peso hoje 130 kg aproximadamente, mais aproximada do que mente.
Desculpe-me, acho que você não está preferindo nada, lendo essa bazofia de um contador de recordações, mas, seja educado, não me xingue, leia com a paciência que lhe é peculiar, e grato pela sua generosa compreensão.
Quando comecei a pensar, e a balbuciar, achando que sabia alguma coisa da vida, como se agora soubesse perguntei ao meu querido pai, de onde tinha surgido esta rechonchuda criatura, e ele em sua "sapiência", respondeu-me:
- Querida criança, passávamos por debaixo de uma mangueira, eu e sua mãe, que por sinal estava carregada de mangas rosa e, repentinamente ouvimos um grunhido e, campeamos, campeamos desesperadamente tateando o local, era noite obnubilada pela névoa, e muito tisnada também.
Coitado do meu pai devia estar estouvado pela ferrenha luta que travava com a vida naqueles dias, então perguntei com enfática:
- Paiêêê. só quero saber de onde vim.
E lembrando-me como se fosse hoje, ele, meu pai, é claro enfeitou mais ainda aquela conversa:
Filho, você estava todo marcado, e até com alguns hematomas, pois, debaixo daquela mangueira passava muitos vacuns e, acabaram por pisotear sobre você, quero que você entenda; estamos tratando de um pé de mangas, e não de mangueira onde se prende o gado, etc.
Resumindo, fiquei sem saber de onde vim, na realidade não sei muito bem até hoje. mas, "a esperança é a ultima de morre", apesar de madrinha Esperança, minha ma­drinha e parteira já há muito ter morrido, e ninguém mais indicado do que ela para me responder esta pergunta.
Cresci um pouco mais, e fui mandado para um inferno, chamado: Grupo Escolar João Florêncio.
Apesar de tudo, o "inferno de Dante" era bem melhor do que o de hoje, estávamos no prenúncio dos Anos Dourados e, ainda não se comercializava drogas como atual­mente.
Já que entramos neste assunto, gostaria de perguntar-lhe, amigo leitor:
Em que tipo de lugar, ou escola estudarão os nossos amados filhos no futuro?
Onde vamos parar com essa esbórnia moral, devassadora e deletérica de seres de­salmados que subjuga a sociedade geral?



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