O parto do livro digital
(Claudio de Moura Castro)
Na coluna semanal de Claudio de Moura Castro na revista Veja (edição 2165 / 19 de maio de 2010), um tema que interessa ou deveria interessar a todos: a ascensão do livro digital. É fato que, desde a prensa de Gutemberg, o fetiche do livro de papel só vinha aumentado, mas é chegado o momento de dividir (ou perder) espaço com o livro digital. Claudio de Moura Castro inicia sua coluna com a opinião de K. Olsen, fundador da Digital, de que não havia motivo algum para alguém possuir um computador em casa em 1977. Sabemos hoje como essa máquina evoluiu de uma calculadora gigante para o que é em nossos dias. E é aí que a questão do livro digital entra em cena. Se tudo já é virtualmente digital, por que não o seriam os livros? Essa é a pergunta-chave do autor, que compara o sucesso de vendas de música pela internet, o que tem mantido as gravadoras de pé. Desse modo, cabe aos livreiros e editoras se associarem aos dois gigantes de vendas de livros pela internet: a Amazon, com seu Kindle (que permite ler no claro, mas não no escuro), e a Apple, com o recém-lançado iPad (que tem mais opções e permite ler no escuro, mas não no claro). Outro fator interessante para o livro digital é que seu custo é muito baixo, o que pode favorecer governos quebrados em tempos de crise, como é o caso da Califórnia no momento. Ainda não vingou por aqui. O risco de pirataria é o principal problema apresentado pelo autor. Mas fazer fotocópias de livros já tem sido uma prática há muito. Finalmente, como exemplo de sucesso no uso dos e-books, Paulo Coelho é citado, inclusive por ter lançando seu último livro gratuitamente na internet, simultaneamente ao lançamento em papel. Mesmo que não seja a ideia do futuro, o consumidor de livros é quem deve sair ganhando, afirma Claudio de Moura Castro.
Resumos Relacionados
- O Globo
- Caiu Na Reede
- Pequenas Empresas & Grandes Negócios
- Http://www.editorabarauna.com.br/
- Um Prêmio Para Os Bons De Venda Pela Internet
|
|
