Políticas sociais e suas conseqüências.
(BRYM; R. J)
Políticas sociais e suas conseqüências.
Fernando R. C. Bueno¹
BRYM, R. J. et. AL. Política Social o que você acha? Reduzindo a pobreza e a desigualdade no Brasil. In: ______, Sociologia. Sua Bussola para o novo mundo. São Paulo: Thomson learming, 2006, p. 206 – 207
Falar em Políticas Publica Social é realmente algo muito complexo, mas podemos constatar que o Bolsa Família iniciado em Janeiro de 2004, com a finalidade de combater a fome, a miséria e ainda promover a emancipação das famílias mais podres do país, Se transformou no principal programa de transferência de renda em nosso pais,
Beneficio esse que no ano de seu advento concedia a famílias com renda per capita de até R$ 100.00 o valor básico de R$ 50,00 que poderia ser acrescido de mais R$ 15,00 por cada filho ou filha matriculado na escola com o limite de três filhos.
Em contrapartida o governo condiciona o recebimento deste dinheiro a algumas obrigações como consultas pré natais (para gestantes) acompanhamento médico das crianças, e da freqüência escolar. Para o governo essas políticas focalizadas que são destinados a um grupo social específico, no caso os podres com uma determinada renda, são formas de reduzir a desigualdades de distribuição de renda e ainda insere essa população entre os usuários dos serviços sociais básicos.
Por outro lado, os críticos destas políticas sociais e defensores das chamadas políticas sociais universalistas, acreditam que os quanto maiores os recursos gastos pelo governo nas políticas focalizadas, menos sobra para as ditas políticas universalistas que resolvem o problema da pobreza e das desigualdades com a transferência de renda através das políticas de caráter estrutural, como a Previdência Básica, O Sistema Único de Saúde, Seguro Desemprego, Reforma Agrária, Ensino Fundamental.
Brym em seu texto bem sucinto, não faz conclusões, mantendo-se imparcial, ele com uma linguagem clara, trás átona de forma simples e informativa a complexidade do assunto nas sobreposições de idéias, sobre qual das ações políticas seria mais eficaz, bem como suas variantes, assumindo apenas a posição de informante, expondo tanto as idéias daqueles que defendem como daqueles que são contra as atuais políticas sociais, tudo isso para que ao fim de seu texto questione-se o leitor acerca de sua opinião,
De importante analise por todos os cidadãos, o tema tratado por Brym é realmente algo para ser analisado e com certeza trás a toma novos pontos de vistas a todos que de maneira sem pensar previamente defendem ou condenam as ações sociais do atual governo.
È claro que existe um embate muito claro daqueles que defendem as Políticas Sociais Emergenciais e os que defendem políticas sociais universalistas e estruturais, ambos os lados tem argumentos muito fortes para combaterem no campo do ideal, agora o que devemos pensar antes de refutar uma ou outra pratica é que vivemos atualmente numa sociedade neoliberal que tem como um de seus valores ideológicos a existência da diversidade de classes sociais, ou seja, é muito comum que tenhamos uma visão com tendências a criticar a atual política emergencial pois, acreditamos, influenciados pelos ideais neoliberais, que as pessoas que se aproveitam destas políticas não a são merecedoras e acabam apenas onerando a sociedade produtiva.
Dentro desta visão é fácil entender os que defendem as políticas universalistas, mas algo comum de acontecer em sociedades liberais é que de tempos em tempos ela entra em crise e o estado precisa dar ao povo recursos para que os desafortunados consigam sair da margem do sistema e voltar a consumir e até mesmo produzir, dentro desta visão podemos acreditar que as políticas publicas emergenciais mesmo que criticadas, são necessárias no processo dialético neoliberal para manutenção do sistema social.
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