Resumo de Vida-POESIA = SONHO -

VIDA-POESIA = SONHO
jbcampos

Não parece um sonho?
De onde viemos e para onde iremos?
Num desmesurado universo vivemos!
Portanto, somos partícipes do cosmo.
Somos deuses.
Infinitos- risonhos,
Onde aparecemos.
Viandantes do sono.

Não pasme, apenas caminhe.
Vivendo em universos,
Imagine quanto espaço,
No espaço cósmico.
Parece cômico,
Esteve sempre sonado
Como todos nós, inconsciente.
Sonado de sono.
Olhar opaco,
Nublado no espaço.
Voltando-se a si,
No seu interior caminhe
A eternidade é sempre sem fim...

Sua vida interior é tão espaçosa.
Maior que o universo exterior.
Sua mente é grandiosa,
Cabendo apenas na sua cabeça.
Ao colocá-la para fora,
Não haverá espaço nos demais universos
Ela somente tem espaço em dois espaços:
Na sua cabeça e nestes modestos versos.
Da vida, apenas aprendemos,
Mas, quando soubermos muito.
Veremos o quanto ainda somos ignorantes.
A brisa balança o nosso leve pensar.
Somos levados aos enlevos da vida.
É estonteante pensar no hoje,
Amanhã e no ontem.
Vamos avante,
Avante, enfrente aprendamos a pensar.

Pensemos na dor,
E também na flor.
Torpor de miséria,
Assolando irmãos.
Flores debaixo de pontes,
Famélicos e sequiosos por não terem mais.
Outras flores com tantos,
Agindo como animais.
Animais também são flores,
Formamos florais,
No jardim da mãe natureza,
Sempre tem mais.
Abdiquemo-nos de pouco,
Criemos totais.
Veremos flores viçosas
Sem pontes, nos jardins dos quintais.
Vida poesia,
Também hipocrisia.
Que pena,
Os magistrados com suas penas,
Jamais tiveram pena,
Com heresia agem apenas
Sem sentimentos, pois, a lei e fria demais.
Somos mortais, mais os intelectuais em maioria
Não se arrepia em ler seus jornais.
Pseudoimportantes, morrendo aos montes,
Mesmo assim, não enxergam.
Cegos mortais.
Vendados e vendidos,
Se acham majestáticos,
Coitados, seus dias contados,
Cambaios, nos raios mortais.
Sucumbem aos montes, nos universos
E nestes versos, pobres ancestrais,
Passando, passando, não veem jamais.

A "eterna" idade passa.
Eles não sabem, dragando inocentes.
Proeminentes se acham,
Tripudiam os humildes,
Porém, se fora possível, espezinhariam a massa.

Escarnecem o irmão,
Primogênito ou não,
Não têm educação.
Assim são os homens em suas vaidades.
Escória execrável eles são!
Chegou o seu dia e nada o alivia,
Putrefato, não para em pé.
É a vida e a morte,
Cobrando-lhes a sorte,
Criada por eles em seus próprios dias.
Apregoando algum tipo de fé.

ESSA LUZ NO SEU OLHAR

Essa luz no seu olhar.
Reflete o brilho do seu coração
Cingido do valoroso amor,
Tem deixado o rancor.
Mágica poção.
É o amor de Jesus a brilhar.
É tão simples ser feliz,
Somente amar,
Instilar prazer
No lazer de agradar.
De Jesus pode sentir,
Essa força motriz
A lhe empurrar
De volta ao lar
Com alegria de ser Feliz.
Honre a companhia, que lhe acalenta o coração.
Eis a oportunidade de entrelaçar suas idades.
Muita entrega menos paixão.
Eqüidade, eqüidade.
Razão, razão.
Ame e ame anacoreta.
Estará longe da valeta.
Livro da vida, ou caderneta.
Pouco importa eis a porta.
Jesus o exegeta
Escreve o seu nome
Neste livro de renome.
No ensino.
Tirará o seu irmão do abismo,
Que glória.
Ao senhor toda a vitória.
Deixemos de história,
Creiamos então!
Em Deus-Eva-Adão...Seja o nosso refrão...

MORRA TOTALMENTE

Quando você morrer,
Não vá esquecer.
Morra verdadeiramente!
Morra em vida,
Morte é vida.
Para viver feliz:
Mate o seu ego.
Mas, deixe de ser,
Morra perante a existência.
Seja semente.
Junto e ausente.
Seja feliz!
Esqueça que é,
Para que seja!
Vitória Almeja.
Porém, juntará
Os seus pés!
Deixe a ira
Cultive o amor
Seja uma flor.
Frágil, fragrância.
Destituída de si,
Sem ego, inocente,
Porém, eficiente,
Cheia de amor!
Deixe o seu eu,
Mas, não seja ateu.
Você será grande,
Quando entender,
Você é todos,
Você é a água,
Você é o fogo,
Você é, eu.
Em Deus somos todos,
Também somos povo.
Até somos Deus!
O mestre Jesus,
Dependurado na cruz,
Ao mostrar sua luz,
A nós, respondeu:
Sou o ego do mundo,
A ti me entrego,
Perdoando os ateus.
Enviado a esse cargo,
Aceito o cálice amargo,
Meu bondoso Deus.
Assim meu irmão,
Deixe o seu ego,
Suas vaidades
Já não tem idade,
A vida passou,
E nada restou.
Somente o seu ego,
Será resgatado.
Se, frutificou.

Assim deve ser a vida do ser humano que, deseja realmente evoluir.
Soltando o seu ego, deixando fluir!

NIRVANA – EQUILÍBRIO ENTRE DOIS MUNDOS

Estado de paz,
Eis o nirvana.
Esqueça o dia,
Esqueça as horas,
Esqueça a semana.
Deixe o mundo,
De onde é oriundo.
Viva o etéreo.
Equilíbrio em dois mundos.
Com dois sentidos,
Viva morto,
Morra vivo.
Tenha tudo,
Nada tenha.
Esta é a senha,
Da alegria.
Ora noite,
Ora dia.
Nuanças apenas
O agora é, eterno.
O momento é que conta,
Alegria, alegria.
Não se apegue a nada,
Pois até o fim da estrada,
Poeira e encruzilhada.
E, o que restou?
Experiência, amigo.
Tantos amigos,
E inimigos,
Entre poeira, deixou!
Sobrou o seu espírito,
Junto com os demais.
Percebendo ser uno,
Entregou-se ao mundo,
Por onde passou.
Com ciência,
Viu-se ser nada!
E, sendo tudo
A todos amou.

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