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Comer Rezar Amar
(Elizabeth Gilbert)

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O livro trata de uma passagem verídica na vida da própria autora. Após um longo e estressante divórcio; um novo relacionamento envolvente, emendado no fim do casamento, mas que também acabou. Liz entra em depressão e perde a alegria de viver. Na tentativa de iniciar novas atividades e reciclar sua vida resolve estudar italiano por considerar o idioma lindo e sonoro. Assim que saiu o acordo de divórcio após quase dois anos de negociações, Liz pede demissão de seu emprego, abre mão de seus bens imóveis (uma casa e um apartamento)na região de Nova Iorque, deixa os pertences que lhe restavam na casa de sua irmã, arruma as malas e parte para um ano de viagem. Essa decisão só foi possível, pois sua editora comprou adiantado o livro que seria escrito com esse ano de viagem. O que Liz chama de um milagre pessoal. Os países escolhidos para esse ano de viagem foram : Itália, Índia e Indonésia. Uma busca pelo prazer e jornada espiritual. Em Roma, Liz se entrega aos prazeres da boa gastronomia italiana, com spaguettis carbonaras,sorvetes, pizzas, chafarizes com água em abundância, namorados que se beijam nas praças dos dias de verão, quentes e preguiçosos. Liz vai percebendo que aos pouco sua depressão vai diminuindo, assim como a quantidade de antidepressivos que estava tomando.  Fez amigos, ganhou felizes 10 quilos e reencontrou um pouco da alegria de viver que há muito havia perdido. Na Índia, nossa protagonista vai a um ashram que fica em um vilarejo rural, a horas e horas de Mumbai. É o ashram de uma Guru que Liz havia ouvido falar em Nova Iorque ( na verdade seu ex-namorado era devoto dessa Guru o que fez com que Liz se interessasse por sua doutrina, tornado-se também sua devota). A palavra “Guru”é formada por duas sílabas em sânscrito, a primeira significa “escuridão” e a segunda, “luz” . Encontrar o seu Guru, mestre espiritual exige uma profunda sinceridade de intenção em sua busca, assim quando chegar o momento o encontro irá acontecer, cruzando nosso caminho com o caminho de nosso mestre. Em regra, os ocidentais não se sentem à vontade com a imagem de um Guru. A explicação para isso está nos anos setenta. Vários jovens ocidentais, ricos e vulneráveis encontraram Gurus carismáticos, mas dúbios. O que gerou uma desconfiança que perdura até hoje. Mas, na Índia as pessoas já crescem com o conceito do Guru. Admitir que se tem um Guru estando na Índia é muito mais fácil e natural do que em Nova Iorque. A vida no ashram é de uma austera rotina de práticas como meditação, cânticos e ioga. Grande parte da manutenção do local é feita pelos próprios alunos com cinco horas diárias de trabalho, além das práticas já citadas. Liz fica no ashram por quatro meses aperfeiçoando sua meditação acalmando a “ mente de macaco “ que é um fardo que a grande maioria de nós carrega; pensamentos que pulam de galho em galho, parando apenas para se coçar, cuspir e guinchar. Em meio a essa rotina de trabalhos braçais e espirituais, Liz conhece Richard do Texas que passa a ser seu grande  amigo de longas conversas sobre a busca espiritual  e meditação. Ao passar do tempo e muitos questionamentos e aprendizagem, Liz percebe que já está pronta para perdoar seu ex-marido, começando seu processo de libertação dos ressentimentos do passado, para viver em estado de presença que requer disciplina e treino constantes. Ao término de sua temporada na Índia, a próxima e última parada é na Indonésia. Ao chegar em Bali desprovida de qualquer plano de viagem, Liz se hospeda em uma pousada e consegue reencontrar um xamã balinês que havia conhecido dois anos antes em uma anterior viagem ao mesmo local para fins profissionais.  Ketut Liyer, o xamã, começa a receber Liz todas as tardes para meditar, “ fazer o fígado sorrir “ como ele diz. O s dias passam de forma livre e despreocupada muito diferente do ashram na Índia com suas múltiplas tarefas ou da Itália onde comer era uma intensa atividade. Em Bali a paz e a liberdade predominavam sendo um período novo e pacífico de sua vida. A bicicleta era o meio de transporte utilizado e em um de seus passeios Liz encontra uma casa para alugar; um lugarzinho parecido com um chalé, rodeado por muros cobertos de hera.  Em um desses passeios Liz foi atropelada por um ônibus e machucou o joelho e foi esse episódio que formatou o encontro com outra xamã balinesa, Wayan Nuriyasih. Wayan era dona de uma lojinha chamada “Centro de Cura Balinês Tradicional”. Liz e Wayan se tornam amigas e Liz passa suas tardes na loja. Um dia Waya apresenta a Liz uma brasileira chamada Armênia que a convida para um evento naquela noite: drinques, dança e feijoada. Nesse evento Liz conhece Felipe e inicia um romance apaixonado com esse brasileiro que mora em Bali e os dois decidem ficar juntos mesmo depois da temporada de Liz na Indonésia onde Liz redescobriu o amor com outra pessoa depois da jornada de recuperação de seu amor-próprio.



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