A ESCRITA FAZ O HOMEM
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A ESCRITA FAZ O HOMEM
jbcampos
Chegamos a tal ponto de optarmos pela isenção da boa escrita, o livro pode ser escolhido com maior abrangência, mais amplidão daquilo que nos interessa.
A mídia rádio-televisiva não nos dá maior variedade de escolha, somos quase que obrigados a ouvir e ver aquilo que nos é imposto, pelo mesmismo dos seus reclames e propagandas.
Ao ligarmos o nosso televisor e ao depararmos com certos pregadores com a teatralidade que lhe é peculiar, podemos desconfiar de suas amáveis palavras, porém, o livro é indiscutível, a gente aceita ou rejeita, sem maiores contestações.
Vamos grafando a nossa alimentação espiritual, para alcançarmos a evolução etérica.
Quantas e quantas vezes recorremos à leitura, buscando alguma solução aos nossos dissabores...
Quase tudo que sabemos, ou conhecemos, advieram dos livros, é o pai transmitindo ao filho aquilo que a leitura lhe ensinou, é o professor ensinando ao aluno o que tirou dos livros e assim por diante.
O livro é registro de experiência, de sabedoria, bem como qualquer bobagem, porém, está sempre mexendo com a nossa imaginação.
Ao escrevermos estamos revendo um arquivo registrado no nosso subconsciente que vai se aflorando magicamente, e muitas vezes podemos render-nos à sabedoria do nosso universo interno transladada ao papel. Portanto, contamos com uma enciclopédia espiritual, que nossos mentores vão lendo em voz alta ao nosso consciente, então a maioria das pessoas traduz este fato como sendo um sentimento de inspiração, e os espiritualistas podem chamar este ato de psicografia, ou em parapsicologia de escrita automática, ou mecânica.
O som é outro instrumento que vivifica a escrita, como se fôramos fitas magnéticas gravamos em nossa memória o som da palavra, e depois podemos passá-la ao papel.
A fala é outro instrumento auxiliador da escrita, como se fôssemos taquígrafos transcrevendo um discurso de alguém inflamado pelo espírito da oratória.
Se apenas uma pessoa ler aquilo que escrevemos, inexoravelmente não será mais a mesma pessoa, sofrerá a influência de nossas palavras, então é muito importante que, ao fazermos o nosso traslado mental, seja ele ilibado, ou ao mínimo inocente, para que não soframos a conseqüência dessa transformação.
Jamais esqueçamos todos os bons, ou maus sentimentos que expandimos ao nosso próximo nos retornará inexoravelmente, e nisso, não há piedade, apenas o resgate de nossos sentimentos.
Hoje podemos transmitir pela Internet nossos ideais, ou aquilo que pensamos, ou a nossa verdade...
Vale dizer: a nossa verdadeira crença, é a nossa verdade.
Chegamos ao terceiro milênio, e a tecnologia nos revoluciona a cada minuto do nosso dia-a-dia, interessante aqui, é vermos a quantidade soberba de templos religiosos, e escolas mercantilizadas pelo homem, e a escrita se faz presente em qualquer setor da sociedade, seja ela virtual ou convencional, no entanto, serve para a alma e para a matéria...
Adentramos um magazine, e somos afetados de imediato pelos cartazes fazendo uso da escrita para superar suas vendas, a este fato dá-se o belo nome grafado de "marketing" ou propaganda.
O livro, é algo muito prático e descartável em sua matéria prima manufaturada, esquece-o, joga-o no lixo, presenteia-se com ele, ensina-se com ele, aprende-se e apreende-se com ele.
À nossa sobrevivência, necessitamos de alimentação sólida, e bem consistente, haja vista nutricionistas em pauta, primando pela saúde humana.
Porém, a nossa alma, ou a nossa mente necessita do alento espiritual, do ombro amigo, da leitura de um bom livro que alavanca a nossa auto-estima, e aqui se substitua nutricionistas por psiquiatras – missionários – pregadores – mestres de todos os naipes, etc.
Uns gostam de lagosta, outros de caviar, ou simplesmente de um simples de prato composto de arroz e feijão, e isto tudo depende da fome de cada um.
Existem alimentos escritos para todos os gostos e possibilidades, há aqueles que se tornam indigestos, ou incompreensíveis pela complexidade de suas escritas, ou as revistas em quadrinhos com assuntos infantis, podendo qualquer assunto ser acessado pelo famélico de alimento da alma.
A escola é um grande restaurante, tanto que, é paga de uma maneira, ou de outra, paga-se para estudar, o alimento pode ser de primeira, como não ser lá essas coisas.
Os nossos impostos são escritos no papel e nos enviados impiedosamente, e temos de saldá-los à custa de duras penas, e os mais desfavorecidos pagam mais, pagam com suor e sangue da miséria grafada e documentada, com a imposição da lei.
Ratificando; a escola... Pode não ser lá essas coisas, infelizmente às vezes, é o m
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