Revestimento biônico ajuda navios a economizar combustível
(Cliping Ambiente Brasil)
Pesquisadores da Universidade de Bonn, na Alemanha, fizeram a mais importante descoberta da biônica desde a descoberta da hidrofobicidade da folha de lótus há aproximadamente 20 anos. Estudando uma samambaia aquática, a Salvinia molesta, acabaram entendendo um truque utilizado por esta espécie para não ficar molhada nunca, mesmo que fique submersa por semanas. A samambaia consegue manter uma camada de ar sobre sua superfície, impedindo o contato direto com a água, resultando em um comportamento cientificamente conhecido como super-hidrofóbico. Para conseguir essa camada de ar permanente, a samambaia lança mão de algo mais além de nanoestruturas na forma de pelos que estão presentes em variadas espécies: “Nós conseguimos demonstrar que as extremidades dessas finas nanoestruturas são hidrofílicas, ou seja, elas adoram água,” explica o professor Wilhelm Barthlott, um dos pesquisadores. “Elas mergulham no líquido ao redor e basicamente ‘grampeiam’ a água à planta em intervalos regulares. A camada de ar abaixo, desta forma, não consegue escapar facilmente,” diz Barthlott. As aplicações tecnológicas desta descoberta são inúmeras, mas a destacada pelos cientistas é o revestimento de todo o casco de navios cargueiros com uma camada biônica superhidrofóbica, de modo a reduzir o atrito da água com o casco, possibilitando a redução de até 10% do consumo de combustível. Devido a extensão dos cascos de navio, a economia poderia chegar a 1% de todo o combustível fóssil gasto no planeta.
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