Resumo de Política em novo tom: um trio austríaco. Parte 01 de 02

Viena no século XIX é um dos grandes cenários do homem moderno, seja na cultura, na erudição, filosofia, enfim nas grandes questões que rodeiam o homem.
Por meio do texto de Schoske nos é apresentado três personagens que viveram em Viena no séc. XIX, são eles Schonerer, Lueger e Hurzl. Esse mundo na qual eles estavam inseridos vinha passando por grandes mudanças, tudo estava invertendo seus papeis e valores, com a aristocracia que durante muito tempo estava sobre o controle na hierarquia social se viam arruinada diante do liberalismo, os laços feudais estavam se dissolvendo.
Essas mudanças não ficaram apenas no plano social, mas permearam pela religião que fora substituída pela ciência, assim sendo liberalismo afetou diretamente os vienenses. Os alemães tiveram um papel fundamental para a nova roupagem da Áustria, essa queria uma unificação da cultura germânica e política.
Contudo, os austríacos não se adaptaram ao lema do liberalismo de ordem e progresso, porém esses mesmos liberais estavam despertando povo a questionar eles mesmos – os liberais – sendo chamados de traidores da pátria por querem unificar tão intensamente as culturas.
A idéia de capitalismo, ou seja, a influencia do dinheiro mexeu com uma estrutura que há muito condenava essa pratica e também dominava a política, a Igreja Católica que pregava a volta da vida simples dos artesões e camponeses, ser capitalista era a mesma coisa de ser judeu.
Os judeus passaram a ser vistos como algo prejudicial para a autonomia do Estado austríaco, passando a serem vitimas de um programa anti-judeu ou seja anti-semita, porem isso não quer dizer extermina-los, somente não deixar que tomem parte da Áustria.
O liberalismo provocara na Áustria uma desintegração entre as classes, os liberais não eram utópicos como os social-democratas, porém estes dois em muito se aproximavam, contudo, o liberalismo não conseguiu mobilizar o povo, em contra resposta surge o que fuçou conhecido como “o tom mais agudo”, ou seja um novo comportamento político mais extremo.
Os principais representantes foram Georg von Schonerer ligado aos ideais de unificação cultural pangermânicos e Lueger vindo do socialismo cristão que mais tarde, e seus ideais de anti-semitismo fora mais tarde assimilados por Adolf Hilter para o genocio judeu. E também nesse contexto Theodor Herzl que criticava essa lógica contra os judeus.
Os três começaram suas carreiras como liberais, entretanto abandonaram para se juntarem aos fragmentos que o liberalismo causara, todos eles perceberam uma realidade sócio-psicologica a qual os liberais não haviam percebido antes, as quais fizeram parte da grande revolução cultural do século XX.
Schonerer juntou-se aos nacionalistas alemães, mesmo não formando um partido forte, conseguiu disseminar a idéia anti-semita na Áustria, Schonerer incorporou a áurea-mítica dos cavaleiros medievais para salvar a Áustria de seus invasores conquistando um grupo de estudante e alguns artesões, era a forma psicológica para combater a cultura liberal. Vindo de família rica Schonerer almejava a volta da vida aristocrática, anti-semita logo após a morte de sue pai levantou a bandeira do nacionalismo austríaco.
Ainda em 1879, Schonerer participou de um programa chamado Linz que exaltava a Alemanha e defendia a integração germânica. Sua principal bandeira fora a luta contra os judeus, um povo que noção tinha uma nação pré-estabelecida, que eram vistos como usurpadores das riquezas na Áustria, alógica desse pensamento se deu pelo fato dos judeus serem uma espécie de eremita por onde passavam.
E sobre a bandeira do nacionalismo Schonerer era visto como o defensor das casas dos Habsbúgos, onde queria o desenvolvimento do seu pais, porem com o se anti-semitismo passou a dualidade do anti-capitalismo, anti-socialismo...
Schonerer nunca conseguira chamar a atenção do povo em prol da sua luta como fizera Lueger e Hitler.

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