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O sexo triste dos jovens
(Lya Luft)

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É sintomático da ironia que marca os discursos da contemporaneidade o fato da senhora Lya Luft iniciar sua coluna semanal (“O sexo triste dos jovens”. Veja, edição 2163 / 5 de maio de 2010) afirmando que procura manter uma postura aberta ao novo, mesmo que esse novo seja complexo. Mas nem tudo que é novo deve ser aceito, como, nesse caso, o sexo entre os jovens brasileiros. Para Luft, não se deve assimilar a novidade hoje comum entre os adolescentes e jovens em geral do sexo (ou o que ela chama de “simulacro de sexo”) sem encantamento, sem afetividade e sem tesão, ou seja, o sexo triste para o qual são levados pré-adolescentes ou crianças, no seio da classe média e alta. Sob a máscara de estarem antenados e de gozarem de liberdade e de pertencimento a tribos, esses jovens são empurrados para o sexo irresponsável, regado a álcool e à falta de atenção dos pais. Luft menciona crianças embriagadas no chão do banheiro de clubes sofisticados, as emergências ambulatoriais conseqüentes, a promiscuidade e competição sobre quantos ou quantas se consegue beijar numa festinha ou se fazer sexo oral, etc. Para a autora da coluna, esse fenômeno congela as emoções, além de poder trazer doenças venéreas e gravidez, que pode ser interrompida num aborto, e as consequências de que já se sabe para essa idade. É como se a sexualidade desses jovens lhes tivesse sido roubada, como resultado de um comportamento pautado pela pressão de um corpo social imbecilizado, especialmente com o apoio da mídia televisiva e digital.Uma ótima análise é essa feita por Lya Luft, em que pese seu tom de manutenção das tradições e dos bons costumes. Apesar de ficar aquela vaga impressão de que essas coisas aconteciam e aconteceram em outros momentos históricos de cada grupo social, mas com a interdição de seu conhecimento e publicação, e de que a autora prega uma exagerada vitimização e inocência desses jovens, trata-se de um texto útil para pais, educadores e demais agentes sociais que lidam com jovens. Seu apelo por uma maior conscientização em relação ao aprendizado amoroso dos jovens é uma bandeira muito válida.



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