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Feliz Natal
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Caio (Leonardo Medeiros), tem 40 anos e com a proximidade do Natal, resolve sair do interior e visitar a sua família na capital. Hoje, tem uma ocupação num ferro velho e uma boa companheira, mas, no passado a sua vida 'porralouca', quase o levou à morte por diversas vezes. Em chegando no seio da sua família, não encontra o aconchego pretendido, mas a desconfiança e a desestrutura de uma família esquizofrênica: mãe, alcóolatra e dependente química; pai, namorando uma jovem de origem duvidosa; seu irmão, com o casamento em frangalhos; sua cunhada, frustrada em seu relacionamento, tenta, tenta, levar uma vida o mais equilibrada possível, mas pisando nos cacos do que resta da sua vida familiar, está mais do que impossível; seus dois sobrinhos, pirralhinhos, apesar de tão jovens, em muitos momentos, demonstram mais sensatez e sobriedade em suas dúvidas juvenis e pertinentes.
   Li alguns comentários na internet e confesso que me admira notar que ainda, existe muito preconceito em relação ao cinema nacional. Este filme, do Selton Mello, num tom mais pra escuro, é de propósito. Numa família caótica e sem perspectiva de luz no fim do túnel, só poderia mesmo ter escuridões aos quatro cantos como se estivessem sendo torturada do começo ao fim da película.
   Nesse filme, a gente, sente um quê da presença do Nelson Rodrigues e as suas avacalhadas decadentes famílias brasileiras. Ele, o filme, não está propondo mostrar o céu cor de rosa, de um filho que vive 'lontanno' e de sua família 'crazy', mas mostrar a realidade de tantas e tantas famílias que vivem se suportando e tentando dar a entender de que está tudo bem.
   Gostei da película e mais ainda da super interpretação da Darlene Glória e do Leonardo Medeiros.
   Eu, particularmente, gostaria que tivesse um tiquinho de esperança e luz no caminhar dessa gente tão 'deprê', mas não sou o roteirista e sim o expectador e tenho que basear o meu comentário no que me foi apresentado e digo, que, daria uma boa nota 8 ao filme nacional em questão e que venham muito mais filmes tupiniquins. Oxalá!!!



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