Macaco E CAMELO DANÇARINOS - fábulas
(ESOPO)
Há duas versões desta fábula. A mais repetida diz que em uma reunião de animais, o Macaco exibiu seus passos de dança (seria um orangotango dando passos de Tango, o rango? hahahaha...). O povo aplaudiu muito. Aí o Camelo, com inveja do sucesso do quadrúmano, quis ser aplaudido do mesmo modo e procurou exibir sua dança de quadrúpede. Mas, era tão desajeitado com os cascos sacudindo sem ritmo, ancas balançando, corcova parecendo solta e cabeça parecendo atordoada, com um riso disforme da dentuça arreganhada, que ao começo ficou cômico e por fim irritou a todos... O desrespeitado público expulsou o dançarino desengonçado a porretadas. Moral - Aplica-se aos invejosos que tentam igualar-se aos que são melhores que eles. REVISÃO - Já com essa "moral" devemos perguntar o que fazer com os imitadores de estadista na política mundial do alvorecer do terceiro milênio com suas danças tétricas escoiceando e corcoveando? Noutra versão, o Macaco desafia o Camelo a imitá-lo. Este diz que não tem tempo a perder, pois imitar os outros é o único que os Macacos fazem, porque não têm nada em que ocupar seu tempo. Comentário - Nesta segunda versão, além de manter o conhecimento universal de que o Macaco é geralmente imitador, ora invejoso, ora não, faz justiça ao Camelo sempre pronto a carregar tudo pelos mais difíceis e longos caminhos. Será que daí é que surgiu a crítica dos macacóides humanos invejosos sobre quem faz muitos trabalhos, dizendo que estão "Camelando"? Enfim, o tema é o da Inveja que já mostramos ser filha da Preguiça, filha da Gula, caminho pelo qual entram na Humanidade vícios, erros, crimes, ódios... Conclusão - A Inveja é ferramenta das Trevas para perder a todos.
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