A Ascensão do Dinheiro
(Niall Ferguson)
Grana, ervanário, tutu, erva, din-din, numerário, recursos: chame-o como quiser, ele tem importância. Para os cristãos, amá-lo é a raiz de todo o mal. Para os generais, ele é o sustentáculo da guerra. Para os revolucionários, os grilhões do trabalho. Mas, em A Ascensão do Dinheiro, Niall Ferguson mostra que as finanças constituem, de fato, o fundamento do progresso humano. O autor mostra a história financeira como o pano de fundo do progresso da civilização - da antiga Babilônia às minas de prata da Bolívia. Os bancos desenvolveram a base material para os esplendores do Renascimento Italiano, enquanto que o mercado de títulos foi o fator decisivo em conflitos, da Guerra dos Sete Anos à Guerra Civil Americana.
Considerado uma das maiores autoridades em história econômica mundial, Niall Ferguson explica por que as origens da Revolução Francesa podem ser encontradas numa bolha da bolsa de valores provocada por um assassino escocês condenado pela justiça. Ele mostra como o fracasso financeiro transformou a Argentina do sexto país mais rico do mundo num caso perdido devastado pela inflação - e como uma revolução financeira está impulsionando o país mais populoso do mundo da pobreza ao poder em uma única geração.
Ainda assim, a lição mais importante da história financeira é que, mais cedo ou mais tarde, o número dos vendedores apavorados ultrapassa o dos compradores audaciosos; mais cedo ou mais tarde, a ganância se transforma em medo.
E é por isso - caso esteja se desfazendo de algumas opções de investimento, ou se esbaldando no mercado - que nunca houve um momento melhor para compreender a ascensão do dinheiro.
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