Sexo, tempo e poesia
(Paula Cajaty)
Paula Cajaty tem formação jurídica, mas enveredou pela via poética. É conselheira editorial e cronista exclusiva da Revista Aliás – Revista de Literatura e também administra o site que tem seu nome - http://www.paulacajaty.com –, no qual disponibiliza as notícias do mercado literário e assina críticas sobre livros e lançamentos. Entretanto, Paula Cajaty é, principalmente, poeta do tipo visceral, como evidenciado em seu segundo livro de poemas Sexo, tempo e poesia (Editora 7 Letras, 2010; 102 p.), em que harmoniza, de moto sutil e exato, desatinos e alucinações sensuais e sensoriais. A mistura e a permissividade entre sexo, tempo e poesia (ou seria mais apropriado dizer: entre Eros, Chronus e Afrodite?] é o motor dessa obra, pois sexo sem poesia é incompleto, assim como, em geral, sexo sem tempo também não dá a completude do prazer. É como a própria poesia de Paula Cajaty diz: “Faço poesia/ como faço amor/ sem regras” (“Desregrada”). E o ofício de poetar sem o tempo devido também cria um verso insuficiente. É gratificante ver que a prática poética continua viva e de forma vibrante no Brasil.
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