Doença pulmonar obstrutiva cronica
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CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA DPOC:
Dentro do espectro da DPOC, dois extremos de apresentação clínica são reconhecidos, tipos A e tipo B. Na prática, a maioria dos pacientes tem aspectos de ambos:
Tipo A (Tipo PP - pink puffer - soprador rosado - enfisema): Homem no meio de seus 50 anos apresentando falta de ar cada vez maior durante os últimos três ou quatro anos; tosse ausente ou produtiva de pouca expectoração branca; paciente astênico, com evidência de recente perda de peso; tórax hiper expandido; sons respiratórios quietos e ausência de ruídos adventícios; a radiografia confirma a hiperinflação com diafragmas baixos, achatados, mediastino estreito e transparência retroesternal aumentada. Além disso, a radiografia mostra atenuação e estreitamento dos vasos pulmonares periféricos.
Tipo B (Tipo BB - blue bloater - cianótico pletórico - bronquite crônica): Homem dos seus 50 anos, com história de tosse crônica com expectoração por vários anos (inicialmente apenas nos meses de inverno e mais recentemente durante a maior parte do ano); exacerbações agudas com expectoração purulenta tornam-se mais comuns; falta de ar com o esforço piorou gradualmente; tolerância ao exercício limitando-se progressivamente; fumantes de cigarro de muitos anos de duração; ao exame o paciente tem uma compleição atarracada com aparência pletórica e alguma cianose; ausculta de estertores e roncos esparsos; pode haver sinais de retenção líquida com pressão venosa jugular elevada e edema de tornozelos; radiografia de tórax com algum aumento cardíaco, campos pulmonares congestionados e marcas aumentadas atribuíveis à infecção antiga; linhas paralelas ("trilhos de bonde") podem ser vistas, provavelmente causadas pelas paredes espessadas dos brônquios inflamados.
DIAGNÓSTICO
Os elementos diagnósticos para a DPOC são a história clínica, exame físico e os dados de exames complementares.
HISTÓRIA CLÍNICA
Ter uma história clínica completa e pormenorizada facilita a comparação necessária com os dados clínicos e de laboratório, e deve seguir os seguintes aspectos: Hábito de fumar: Deve-se investigar a idade a que se inicia, a quantidade de cigarros, charutos ou cachimbos fumados por dia, e deve-se estabelecer se o paciente parou de fumar e quando o fez. Informação com respeito á contaminação ambiental e em especial na área de trabalho. História familiar: Demonstrou-se que os parentes próximos à pacientes com a DPOC são mais propensos a desenvolver a DPOC aproximadamente três vezes mais freqüente que a população em geral. Tosse (a que é crônica e produtiva). Deve-se investigar a freqüência e duração da tosse, se é ou não produtiva de escarro, principalmente nas horas da manhã, e a presença ou ausência de hemoptise. Respiração sibilante. Doenças pulmonares respiratórias agudas, freqüência das mesmas, presença de tosse produtiva de esputo, respiração sibilante, dispnéia, e febre. Presença de tosse que piora com exercícios, e em casos severos, ainda quando o paciente está em posição de repouso.
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