Doença pulmonar obstrutiva cronica
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EXAME FÍSICO
As manifestações clínicas não aparecem ate que pelo menos um terço de acometimento do parênquima pulmonar seja detectado. Os sinais físicos tais como a cianose, o tórax em tonel e a respiração sibilante, ou as prolongações dos tempos inspiratórios ou expiratórios da respiração, sentado numa posição curvada para frente, tentando comprimir o ar para fora dos pulmões com cada esforço expiratório. O emagrecimento é comum e pode ser acentuado a ponto de sugerir um tumor maligno oculto. Nestes pacientes a hiperdistensão é intensa e a capacidade de difusão é baixa. A dispnéia e a hiperventilação são proeminentes, de forma que ate uma fase muito tardia da doença a troca gasosa é adequada e os valores dos gases arteriais são relativamente normais. Devido à forte dispnéia e oxigenação adequada da hemoglobina, estes pacientes são as vezes denominados “sopradores rosados”. Os seguintes sinais podem ajudar a fazer o diagnóstico. No outro extremo estão os doentes com enfisema que também sofrem acentuada bronquite crônica e têm uma história de infecções recorrentes e escarro purulento. Geralmente apresentam dispnéia e estímulo respiratório menos acentuados, de forma que retêm dióxido de carbono, tornam-se hipóxicos e, muitas vezes, são cianóticos. Por razões não totalmente claras, tendem a ser obeso. Com freqüência procuram auxílio médico após o início da insuficiência cardíaca congestiva (cor pulmonale) e edema associado. Os pacientes com este quadro clínico são algumas vezes insatisfatoriamente denominados “inchados azuis”. A maioria dos indivíduos com enfisema e DPOC situa-se entre esses dois extremo clássicos. Para todos eles existe o risco de a hipoxemia resultar em espasmo vascular pulmonar, hipertensão pulmonar e cor pulmonale. A morte por enfisema esta relacionada a insuficiência pulmonar com acidose respiratória, hipóxia e coma ou insuficiência cardíaca direita.
SINAIS NA DPOC
A obstrução do fluxo aéreo caracterizado por: Respiração sibilante na auscultação durante respiração normal ou forçada. Prolongação do tempo expiratório O enfisema severo está caracterizado por: Hiperdistensão pulmonar, rebaixamento de ambos diafragmas. Diminuição na intensidade dos sons pulmonares, assim como também os ruídos cardíacos. Se suspeita doença avançada quando há: Respiração com os lábios franzidos. Uso dos músculos acessórios respiratórios. Retração dos espaços intercostais á inspiração (tiragem).
OUTROS SINAIS PERTINENTES
Presença de respiração em prensa utilizada pelos pacientes para aliviar a dispnéia, mesmo em posição de repouso. A presença de pulso paradoxal. A aparição de edema nas extremidades inferiores. A aparição súbita de dedos em palitos de tambor (artropatia pneumica hipertrofiante), o que está intimamente relacionado com a presença de câncer de pulmão. Este descobrimento pode estar também relacionado com bronquiectasias e abscessos pulmonares.
Tratamento:
Na otimização da função pulmonar em DPOC estável, a terapia broncodilatadora é recomendada para estes pacientes, além da administração de corticosteróides e de metilxantinas. Na exacerbação aguda da DPOC causada por uma bronquite purulenta, inclui-se a suplementação de oxigênio, além de broncodilatadores inaláveis antibióticos orais e corticosteróides sistêmicos.
O uso de antibióticos na DPOC está indicado nas exacerbações infecciosas da doença que apresentem pelo menos duas das seguintes manifestações: aumento do volume da expectoração; mudança do aspecto da expectoração para purulento; aumento da intensidade da dispnéia.
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