Evocação - Minha vida ao lado de Che
(Aleida March)
Havana, capital de uma Cuba que vive em pleno regime ditatorial. Aleida March, uma jovem que aos poucos começa a descobrir em seu sangue, o desejo forte pela liberdade, entra para o movimento "26 de Julho", o grupo revolucionário com maior força contra o regime, e inicia aos poucos sua luta, e sem saber, os primeiros passos de seu destino para conhecer Che.
Aleida inicia apenas como uma informante, levando informações valiosas para as operações do movimento revolucionário. Com o passar do tempo, e o seu maior engajamento na revolução, começa a participar de operações que envolvem mais risco, como atentados a prédios do governo.
No fervor da revolução, chega a ilha os novos integrantes desta historia: O Comandante Ernesto Guevara, e o líder Fidel Castro. Che, como era carinhosamente conhecido, monta a estratégia dos movimentos que a revolução ira tomar, a iniciar em Sierra Maestra, um ponto estratégico para o exercito do regime.
Aleida o conhece, com grande emoção, pois o que se ouvia falar de Che, era sua grande fama como combatente, e prontamente se oferece para auxilia-lo na revolução, o que inicialmente vem com sua recusa. Aleida não desiste, e pouco a pouco se mostra uma peça chave nos movimentos da revolução, pois conhece minuciosamente os pontos estratégicos da ilha. Estes pequenos auxílios em tarefas começam a aproximar cada vez mais Comandante e Revolucionaria, até que Aleida se torna peça chave em todos os momentos, e braço direito de Che, principalmente quando este quebra o braço em uma das muitas operação de risco.
A revolução tem seu grande desfecho, a Vitória, e com ela o pais começa a se estruturar conforme a organização dos revolucionários, e a forma de governar de Fidel. Che como sempre também é o braço direito de Fidel, e com ela começam a construção de uma nova sociedade, e lógico, Aleida agora é braço direito e esquerdo de Che. O cotidiano da pos-revolução, fazem com que Che se sinta agora não só necessitado da capacidade de raciocínio de Aleida, mas agora também de sua companhia, entretanto, o processo de revolução e construção do novo pais é tão forte, que Aleida mal nota este afago de Che, e o mesmo acaba demonstrando isso a ela com um pedido surpreendente, o de casamento.
A vida a dois continua como o cotidiano da revolução, estão sempre juntos em todos passos, um é fundamental ao outro. Fidel se torna amigo "fiel" do casal, sempre presente em sua casa, o mesmo ajuda Aleida a ser presença de Cuba em um encontro internacional do Movimento das Mulheres, no Chile, contudo esta é a apenas a única viagem diplomática de Aleida, pois para Che, estas viagens podem ser perigosas agora que ela se tornara sua esposa.
O espírito de revolucionário não deixa Che em momento algum, e novas revoluções o tiram dos braços de Aleida. O Congo, na Africa, precisa de sangue guerreiro para ajuda, e Che logo se dispõe a ir com um grupo de combatentes cubanos. Aleida logo se coloca pronta a acompanha-lo, mas ele se recusa, mesmo com o apelo de Fidel.
Durante estes tempos de ausência, Che se revela um romântico. Em suas cartas a Aleida, sempre com um psedonimo diferente, o seu amor se conjuga em poesias e frases de seus autores preferidos. Aleida revela com exclusividade neste livro, trechos de suas cartas, e fotos inéditas do dia a dia em sua casa.
Che retorna do Congo, mas logo um novo destino o chama, a Bolívia. Assim como Cuba, a Bolívia sofre com o regime militar, e Che se vê rendido a se tornar novamente herói de um América sofrida. O pedido de Aleida se repete, quer ir com ele, mas a resposta é sempre a mesma. A despedida é a mais incomum, para não ser reconhecido neste últimos dias em Cuba, se disfarça como um velho amigo da familia, seus 3 filhos não o reconhecem, e como amigo deixa a eles o seu carinho, bem como a Aleida seus últimos beijos.
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