Diario Che Guevara
(Ernesto Guevara de la Sierna)
Após a revolução Cubana, Che resolve seguir um novo caminho, ajudar os revolucionários bolivianos. A Bolívia passa por um período negro de sua historia, onde seus cidadãos sofrer com um regime ditatorial por René Barrientos. Che se prepara para esta nova revolução, sai de Cuba disfarçado para que não soubessem que ele chegava a Bolívia. Deixa 3 filhos e uma esposa que queria vir junto contigo, onde este foi taxativo em dizer que não era seguro e que as crianças precisavam de uma mãe, termina-se assim a historia de amor entre o ex-combatente cubano e a revolucionaria Aleida March.
Ao chegar a Bolívia, encontra com velhos amigos de batalhas, os quais esperam ansiosamente sua chegada, com sede de libertar mais um pais da sofrida América Latina. Inicialmente se escondem em uma fazenda, onde começam a estocar suprimentos e montar esconderijos. As chuvas atrapalham muito, principalmente no processo de cavar os primeiros buracos para colocar armas, munição e granadas. Os fazendeiros que passam momentaneamente pela região sabem dos revolucionários, e se mostram a favor de suas intenções. Durante este tempo juntam-se a equipe novos companheiros de Cuba, da Argentina e seu amigo francês Debrat, o qual logo retornar a frança afim de divulgar as barbaries do governo ditatorial boliviano, e assim auxiliar Che na revolução, unindo o povo boliviano contra Barrientos.
Quando iniciam a caminhada até com destino a capital Boliviana, são 20 homem, entre cubanos, argentinos e bolivianos, e o primeiro passo é chegar as vilas e aldeias mais próximas para unir mais campesinos ao movimento. As primeiras tentativas não tem êxito, muitos dos camponeses tem medo de unir-se ao movimento revolucionário, portanto apenas os ajudam com um pouco de suprimentos e vez ou outra com abrigo para a noite.
O grupo precisa se separar diversas vezes, para assim poder atingir um campo maior de trabalho e atravessar os diversos rios que os levam aos caminhos certos, entre ele o Rosita, o mais difícil de ser encontrado. Entre encontros e desencontros, os revolucionários freqüentemente se deparam com tropas do governo, que com ajuda de tropas americanas perseguem o grupo incansavelmente. O governo boliviano nega taxativamente a chegada de Che ao território, e espalha noticias vás sobre a morte de guerrilheiros e o avanço das tropas do regime, para assim confundir os revolucionários que acompanham as noticias por um pequeno radio. Muitos soldados de ambas as partes são mortos nestas pequenas batalhas.
A intenção de juntar novos camponeses ao grupo de combatentes é inútil até o fim da revolução, muitos tem medo e até fogem ou deixam suas casas vazias ao saber da chegada do grupo. Muitas vezes não encontram nem sequer mercadorias a serem compradas, e o jeito é caçar e economizar os poucos suprimentos que se tem. Por este motivo, fez ou outro Che se vê no papel de Juiz, amenizando os ânimos de revolucionários que brigam por um pedaço maior de carne ou por uma simples lata de leite. Algumas vezes o grupo necessita roubar animais, que em pouco tempo são sacrificados para servir de alimento.
Os revolucionários começam a ficar cada vez mais encurralados, e as noticias espalhadas pelo governo boliviano conseguem mudar alguns passos do grupo. Ao chegar na vila de La Higuera sem habitante algum, o grupo é vitima de uma emboscada, após muito tempo de batalha, os sobreviventes são presos, incluindo Che. Ele é o único que não é executado imediatamente. É interrogado, contudo sem êxito algum, e finalmente, no dia 9 de Outubro de 1967 é executado pelo soldado Mário Terán, a mando do Coronel Zenteno Anaya.
Resumos Relacionados
- Che Guevara
- Che A Guerrilha
- Biografia - Che Guevara
- Che Guevara, Como Se Constrói Uma Lenda
- Os Meus Anos Com O Che, Da Guatemala Ao México
|
|