O HOMEM-ELEFANTE/THE ELEPHANT MAN
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1980. Mestria de David Linch. Uma comovente história que instiga a um olhar diferente sobre a realidade. A realidade mostrada a preto e branco. Propositadamente. Desconcertante. Incómoda. Joseph Merricks, magnificamente interpretado por John Hurt, um inglês que ficou conhecido como homem-elefante devido à sua aparência física causada por um problema congénito transforma-nos. Se assim o permitirmos. Uma sensibilidade que transcende os preconceitos. Magistral Sir Anthony Hopkins que encarna o médico Frederick Treves capaz de devolver-lhe a humanidade nunca antes experimentada. Uma reflexão profunda sobre o que somos. Iguais. Para além das aparências. Um despertar nos outros de emoções desagradáveis que conduz a uma rejeição que dilacera por dentro. Sem revolta. Apenas dor silenciosa. Um exemplo de verdadeira esperança. Do encontro da felicidade.
“De facto, a minha aparência é algo medonha, mas censurar-me é censurar a Deus. Pudesse eu recriar-me novamente, não te decepcionaria. Pudesse eu abarcar o mundo de pólo a pólo ou abraçar o oceano num amplexo, seria medido pela minha alma, a base da mente do homem”. Poema de Isaac Watts com que Joseph Merricks terminava sempre as suas cartas.
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