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Chuva Ácida II
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Chuva Ácida II

    A chuva ácida é caracterizada por um pH abaixo de 4,5. É causada pelo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis e pelo nitrogênio do ar, que se combinam com o oxigênio para formar dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio. Estes se difundem pela atmosfera e reagem com a água para formar ácido sulfúrico e ácido nítrico, que são solúveis em água. Um pouco de ácido clorídrico também é formado.
    A denominação chuva ácida é concedida a toda chuva que possui um valor de pH abaixo de 4,5 unidades. Esta acidez da chuva é causada pela solubilização de alguns gases presentes na atmosfera terrestre cuja hidrólise seja ácida. Entre estes destacam-se os gases contendo enxofre, proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis.
    As chuvas normais têm um pH de, aproximadamente, 5,6 unidades, que é levemente ácido. Essa acidez natural é causada pela dissociação do dióxido de carbono em água, formando um ácido fraco, conhecido como ácido carbônico.
 
Origem da chuva ácida
 
    Os principais contribuintes para a produção de gases que provocam a chuva ácida, lançados na atmosfera, são as emissões dos vulcões e processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos. Foi possível determinar os efeitos da deposição ácida que ocorreram nas geleiras há milhares de anos em partes remotas do globo.
    As principais fontes humanas desses gases são as indústrias, as usinas termoelétricas e os veículos de transporte. Os gases podem ser carregados por milhares de quilômetros na atmosfera antes de reagirem com partículas de água originando ácidos que mais tarde se precipitam.
    Tipicamente, a chuva ácida possui um pH à volta de 4,5 enquanto que a chuva normal tem um pH de cerca de 5,6 e a água corrente tem 6,8, sendo esta última já considerada neutra (pH 7 é neutro). A chuva ácida pode transformar a superfície do mármore em gesso.
    A chuva ácida industrial é um problema substancial na China, na Europa Ocidental, na Rússia e em áreas sob a influência de correntes de ar provenientes desses países. Essas áreas queimam carvão com enxofre na sua composição para gerar calor e eletricidade.
    Mas nem sempre as áreas onde são liberados poluentes, como as áreas industriais, sofrem danos diretos, justamente pelas correntes de vento e convecção das massas de ar, podendo no entanto, afetar áreas além das que emitem estes gases. Por esta razão, a chuva ácida é, também, denominada poluição transfronteiriça, já que regiões que não poluem podem ser severamente prejudicadas pela sua precipitação.
CONCEITOS DA CHUVA ÁCIDA
 
     Os dois principais compostos que geram esse problema ambiental seguem processos diferentes. O enxofre é uma impureza freqüente nos combustíveis fósseis, principalmente o carvão mineral e o petróleo, que ao serem queimados também promovem a combustão desse composto. O enxofre e os óxidos de enxofre podem ser lançados na atmosfera pelos vulcões. Os óxidos ácidos formados reagem com a água para formar ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido sulfuroso (H2SO3).
    O gás nitrogênio (N2), abundante na composição da atmosfera, é muito pouco reativo. Para reagir com o oxigênio gasoso precisa de grande quantidade de energia, como ocorre em uma descarga elétrica ou no funcionamento de um motor a explosão. Estes motores são os maiores responsáveis pela reação de oxidação do nitrogênio na atualidade. Os óxidos, ao reagir com água, formam ácido nitroso (HNO2) e ácido nítrico (HNO3).
    Evidências de um crescente aumento nos níveis de chuva ácida vêm da análise das camadas de gelos oriundos das geleiras. Elas mostram uma repentina diminuição do pH a partir da Revolução Industrial de 6 para 4,5 ou 4. Outras informações foram coletadas através dos estudos de diatomáceas que habitavam os lagos. Com o passar dos anos, eles foram morrendo e sendo depositados em camadas de sedimentos no fundo dos lagos. As diatomáceas suportam certas variações de pH, logo o número desses organismos encontrados em camadas de maior profundidade serve como indicador das mudanças de pH ao longo dos anos.
    Desde a Revolução Industrial as emissões de óxidos de enxofre e nitrogênio na atmosfera aumentaram. Indústrias e usinas termoelétricas que queimam combustíveis fósseis, principalmente o carvão, são a principal fonte desses gases. Já chegou a ser registrado variações de pH abaixo de 2,4 em áreas industriais. Esses poluidores, mais o setor de transportes, são os grandes responsáveis pelo aumento dos óxidos de nitrogênio.
    O problema da chuva ácida não apenas aumentou com o crescimento populacional e industrial, mas também se espalhou. O uso de grandes chaminés a fim de reduzir a poluição local contribuiu para a disseminação da chuva ácida, liberando gases na atmosfera circulante da região.
    Algumas vezes, a precipitação ocorre a uma distância considerável de sua formação, sendo que as regiões montanhosas recebem a maior parte (devido às chamadas chuvas de montanha). Um exemplo deste efeito é o baixo pH das chuvas da Escandinávia comparado aos níveis de óxido que esta libera.
    A ocorrência de chuva ácida foi primeiro relatada em Manchester, na Inglaterra, num importante centro durante a Revolução Industrial. Em 1852, Robert Angus Smith identificou a correlação entre a chuva ácida e a poluição atmosférica. A expressão chuva ácida foi por ele empregada em 1872. Ele observou que essa chuva ácida podia levar à destruição da natureza, e embora a chuva ácida tenha sido descoberta desde 1852, só na década de 1970 que os cientistas começaram a observá-la, a chuva ácida era um problema que pioraria.
 



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