Amazonas
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AMAZONAS
O mito das amazonas, raça composta unicamente por mulheres guerreiras e caçadoras, encontrou sua formulação clássica na antiga Grécia, embora suas origens remontem às etapas primais do matriarcado.
Descendentes de Ares, deus da Guerra, e da ninfa Harmonia, as amazonas não compartilhavam sua vida com os homens, a não ser nos inevitáveis momentos de procriação. Os filhos que porventura tivessem eram sacrificados ou mutilados; as filhas, frutos desejados da união com os homens, eram treinadas para a guerra.
As amazonas habitavam o Cáucaso e as fronteiras da Cítia, mas trasnferiram-se para regiões mais distantes à medida que os gregos se expandiram, através de conquistas, pelo mar Negro. Teriam fundado várias cidades, entre as quais Éfeso, na Anatólia. Conta a lenda que lutaram contra os gregos em Tróia, mas Aquiles matou uma de suas rainhas, Pentesiléia. Quando Héracles (Hércules), em um de seus trabalhos, arrebatou o cinturão da rainha Hipólita, e sua irmã Antíope foi raptada por Teseu, as amazonas, em represália, invadiram Atenas, onde foram aniquiladas.
Essa lenda clássica foi revivida no século XVI, quando o explorador espanhol Francisco d Orellana, ao descer pela primeira vez o rio que em território brasileiro se chamaria depois rio “das amazonas”, afirmou que combatera uma tribo de mulheres guerreiras. Uma das versões da lenda revivida relata que as amazonas iam apanhar no fundo do rio, para dar a seus noivos, como fetiche, os muiraquitãs ou pedras verdes, como penhor de felicidade eterna.
Em arte, as amazonas são em geral representadas a cavalo, armadas de arco e lança ou com machadinha de dois gumes e escudo.
O nome Amazonas, que se transmitiu do rio à região e, depois, ao maior estado do Brasil, deve-se ao espanhol Francisco de Orellana, que em 1641 afirmou ter combatido uma tribo de mulheres aguerridas. Comparou-as às amazonas, guerreiras lendárias que amputavam o seio direito para melhor manejarem o arco.
Cortado pela linha do equador em sua porção setentrional, o estado do Amazonas limita-se a leste com o Pará, ao norte com Roraima e a Venezuela, a oeste com a Colômbia e o Peru, e ao sul com Acre, Rondônia e Mato Grosso.
O limite norte da Amazônia é constituído exatamente pelo planalto das Guianas, formado de rochas cristalinas muito antigas. Ali se acha o pico da Neblina (3.014 metros de altitude), a maior elevação do território brasileiro. À medida que se aproxima da planície amazônica, o planalto inclina-se cada vez mais; ao atingir a altitude de 200 metros já se está à beira da parte mais densa da grande floresta.
Do lado sul da bacia fica o planalto Brasileiro, igualmente formado de rochas cristalinas. São longas cadeias de elevações de topo geralmente achatado. Subindo-se os afluentes da margem direita do Amazonas, quando se encontram as primeiras quedas-d’água, já se está nos limites do planalto – a grande maioria destes rios possui ali as suas nascentes.
É o mais extenso dos estados brasileiros, com uma área de 1.577.820 km2, o que representa quase um quinto do território nacional. A capital é Manaus.
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