A FAMÍLIA - ALEGRIAS OU TRISTEZAS
(ANTONIO LUIZ ZEVIANI - COMENTA GÊNESIS 35.1-4)
A FAMÍLIA – ALEGRIAS OU TRISTEZAS - 17/06/2010 - 411 -
(GÊNESIS 35.1-4) Não há muitas facilidades nos dias atuais comentarmos sobre a família. Hoje sentimos que conceito de família é muito diferente da família de cinqüenta anos atrás. Falo com conhecimento de causa, pois nos anos de 1960 os filhos deviam e cumpriam um fiel respeito e era quase como um ritual, pois era um hábito o filho ao levantar pela manhã se colocar diante dos pais e lhes pedir a bênção matinal, fazia suas orações, tomavam o lanche matutino e já começava cada um no seu habitual dever, as refeições eram precedidas de uma oração, igualmente ao sair de casa para uma viagem, ou ao se deitar. Percebemos que as qualidades das famílias também tiveram muitas mudanças que também são protegidas por uma lei insana, e o resultado foi o crescimento da desobediência aos pais, aos professores, aos mais velhos. Toda criança de dependesse de uma pessoa mais idosa se colocava diante desta e olhando nos olhos lhe dirigia a palavra, primeiramente observando se não havia alguém que lhe antecedeu, pois obrigado era aguardar pacientemente a sua vez, senão quando algo emergencial lhe obrigasse a assim proceder. O tratamento aos mais velhos era senhor, sim senhor, não senhor, me dá licença, o senhor permite, será que eu posso, muito obrigado, tratamentos que caíram em desuso e hoje vemos e com tristeza crianças chamarem os pais, os mais velhos, professores de você. Este tratamento não é porque trás um e outro mais próximo, ao contrário, os pais hoje confessam que não podem corrigir um filho, pois se assim proceder e houver uma denúncia ele vai preso, se punir um filho ele sofre as duras penas da lei, se um professor chegar a tomar um aluno pelo braço e este resistir para sair de uma sala de aula e ser conduzido à diretoria, e surgirem manchas no braço o próprio pai leva a criança ao médico faz o exame de corpo de delito e o professor perde o cargo, se punir severamente alem de perder o cargo vai preso. Hoje o relacionamento entre pais e filhos é o pior verificado nos últimos anos, os filhos não dão satisfação aos pais, saem e voltam para casa quando quer, ninguém sabe por onde andam senão quando o telefone toca chamando os pais para irem até a delegacia porque o filho está detido por estar embriagado, desrespeito a autoridade, condução perigosa, e outras atitudes de quem não teve uma boa criação. Lamentavelmente os pais acusam o governo de dar suporte aos filhos desrespeitosos pelas leis brandas, aos professores por não corrigirem os filhos e darem o conteúdo programático por completo, pais que não participam das reuniões escolares e cobram da escola atitudes que de si dependem. Esta bola de neve envolve a todos e ninguém tem autoridade para dela usar e proceder as correções. Tudo isto acontece por conta do processo chamado modernismo que ruiu o principal alicerce da sociedade chamada lar, ali acabou o respeito, isto é pior do que uma casa edificada sobre um monte de areia não há sustentação, pois a autoridade dos pais não se faz dominante não existindo uma autoridade definida é tal qual a construção mal feita, os pilares solapam e a edificação cai sobre todos aí não adianta reclamar. Se compararmos com o texto em referência, podemos perceber que a vida de Jacó foi sempre de fuga, primeiramente enganando seu próprio irmão e fugindo para a casa do tio, lá trabalhou durante quatorze anos para conquistar o coração da mulher que amava depois mais sete anos cuidando do gado do sogro e para ter algum bem. Quando uma união conjugal começa pelo lado errado tudo o que acontece parece ser um pesadelo, pois existem uniões conjugais que acontecem para fugirem da autoridade dos pais ou do seu controle, por se acharem maduros suficientes ou teimosos, acontece outra ruína. Outros que se casam porque fizeram apostas com amigos para saberem quem haveria de conquistar o coração da inocente jovem, nova ruína por não estar esta união precedida de amor. As pessoas vivendo um verdadeiro mundanismo, isto é caindo em pecado como se faz uma refeição, ingerindo as sujidades do mundo juntamente com suas heresias, a boca do filho fala ao que houve dos seus pais. Se você não amar as coisas de Deus, se não tiveres o temo de Deus, o teu filho também será uma pedra de tropeço na sociedade e não alguém de quem possas se orgulhar. Amigo, se você não amar as coisas de Deus, ler a Bíblia ouve e pratica as orações, cânticos espirituais é porque nãos tens uma vida exemplar, frutífera. Se andarmos na luz, fizermos o que Deus determina e somos motivados a assim agir somos abençoados e o nosso lar está edificado sobre a rocha que é Cristo. Não adianta ficar pedindo orações aos outros se você não tem vontade de mudar de vida dê o primeiro passo. O versículo dois diz: Lançai fora os teus deuses estranhos. Queremos ser abençoados, mas não abandonar o pecado que corróe e destrói.
ORAÇÃO – Senhor até aqui o Senhor tem me ajudado na criação dos filhos e viver uma vida de consagração e santificação. Por isso sou grato ao Senhor por tudo quanto direcionares em meu favor. Por Cristo Jesus. Amém.
ANTONIO LUIZ ZEVIANI
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