Saramago
(SARAMAGO)
SARAMAGO. Nome ímpar da literatura mundial. Talento abençoado. Não importam as suas posições políticas e/ou religiosas. Há seres humanos que transcendem tudo isso. O unico galaloardo com o Prémio Nobel da Literatura em Língua Portuguesa. A simplicidade da vida espelhada na sua obra. Magnífica. Imperscrutável, dirão alguns. Com um ritmo próprio que fascina, arrisco eu. “Fluxo verbal que não tem pressa de chegar”, defende o próprio. Quebra das regras. Reinventou a sua própria linguagem. Única. Universal. Harold Bloom, reconhecido crítico norte-americano considerou-o “the most gifted novelist alive in the world today” (“o mais talentoso romancista vivo nos dias de hoje”). O Mestre para quem, como eu, ama a palavra escrita. Irreverente. Mordaz. Irónico. Polémico. Satírico. Mas genial. Liberto na sua expressão. Íntimo das palavras. Uma viagem ao interior da alma humana. Privilégio de poucos. Aqueles que ousam verdadeiramente viver. Sem medos. Sem preconceitos. Criador de personagens inesquecíveis.
63 anos separam o primeiro e o último romances publicados. Terra do Pecado (1947) e Caim (2009). Ambos intrigantes. O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991). Uma das mais polémicas. Manual de Pintura e Caligrafia (1977). Levantado do Chão (1980). Inaugura uma nova forma de escrever. Memorial do Convento (1982). O ano da morte de Ricardo Reis (1984). A jangada de pedra (1986). História do Cerco de Lisboa (1989). Ensaio sobre a Cegueira (1995). Todos os nomes (1997). A Caverna (2000). O Homem Duplicado (2002). Ensaio sobre a Lucidez (2004). As intermitências da Morte (2005). A Viagem do Elefante (2008).
Uma vénia sentida em sua homenagem.
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