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O que eu quero é escrever
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O que eu quero é escrever
jbcampos

Desculpe-me leitor-amigo
Por quem morro de paixão.
Termo há muito batido,
Porém, estoura de incontido
Este encanecido coração.
Vou escrever para crescer
Com o desejo altaneiro
De lhe conhecer.
Já tendo muitos janeiros
Vou escrever primeiro
Pra ver o que vai acontecer.
Ah... Pensando bem
Qual é o perigo que tem
Se você vai ou vem...
Se de avião, carro ou trem...
Se você é cavalheiro por inteiro,
Pobre, rico, fino ou encrenqueiro...
Quero cumprir a minha missão
E apenas escrever com o coração,
Sendo verdadeiro na minha intenção,
E exijo que você seja o meu irmão.
Até porque é um caso de Eva e Adão.
É o mínimo que posso fazer...
A desculpa pela desculpa
A desculpa é o refúgio, senão,
Subterfúgio do autoperdão.
Sempre o outro é o culpado,
Mesmo longe do outro lado.
Para que o meu pecado seja expurgado
E para inculpar o meu irmão.
É um pensamento atrasado,
Porém, é a minha ignara razão...
Ah... Se não fosse isso...
Ah... Se não fosse aquilo...
É o homem em seu estilo
Armando-se à ouriço.
- Será serelepe, esquilo?
É a consciência a serviço.
Cabeça cheia de grilos...
Ou será o caminho do hospício?
Por que se é assim?
Seria por frustração,
Ou a razão do fim?
É a fragilidade humana
Qual bola de cigana,
Veja se não se engana
Com essa cebola
Boleando em sua mão.
Sem a mente tola
Seguindo sempre a razão.
Desculpa é bambolê de otário
Que sem nenhum salário
Faz rebolar
Sem sair do lugar.
Cavalheiro atrevido
Psiu, que mulher mais bela...
Sem o menor pudor...
Sou casada meu senhor
isto não lhe causa palor?
O que é palor?
Além de atrevido, ainda é ignorante...

Quando escrevo, morro em mim
Quando escrevo morro em mim
Fico apossado de algum serafim...
Sinto-me tão pleno nem sei de que...
Nem quero saber o porquê...
O prazer é extasiante
Que só quero ir adiante.
Já sou envelhecido
De tanto escrever.
Às vezes perco o sentido
Sem nada poder ver,
Aí é que garro a escrever.
Parece-me que vou morrer escrevendo...
Que prazer esfuziante
Viciado nas letras
igual à borboleta,
assento-me na flor,
como também na dor.
Seja lá como for,
a escrita me embriaga,
mas não me estraga
por descrever o amor.
Só tem um porém,
não sei direito o que é o amor.
Se você sabe, por favor;
mande-me por e-mail
mesmo que venha do além...
Recebe-lo-ei sem receio.
Obrigado, grande mensageiro...
De onde vem essa ansiedade?
Há momentos de alegria,
e também os de tristeza.
Tanto faz na freguesia
como na realeza...
São os valores mentais
cada um com seus que tais...
Velhos ancestrais
ou jovens demais...
No fundo somos todos iguais.
"A esperança é a última que morre"...
Assim aconteceu
Com o espanhol, Duziteu.
Era muito amigo meu
Quando um dia entristeceu,
A sua esperança, morreu...
Ah... Aquela bondosa senhora
Chamava-se dona: Esperança;
Que há muito fizera aliança
Com o meu amigo de outrora.
Não adianta, quando chega à hora
Até a Esperança vai embora...
Fazer o quê?
Eu nada posso fazer!



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