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Vaticano enfrenta escândalo financeiro
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Vaticano enfrenta escândalo financeiro

Ministério Público Italiano investiga venda de palácio da igreja a ex-ministro de Berlusconi

Crescenzio Sepe em coletiva de imprensa sobre investigação de corrupção nesta segunda-feira (21)

O Vaticano enfrenta um novo escândalo, desta vez sobre suspeitas de corrupção na gestão do valioso patrimônio da Santa Sé e tudo parece indicar que vai optar novamente pela "tolerância zero".

O Ministério Público Italiano investiga a venda, em 2005, de um palácio do Vaticano de 960 m² , em Roma, ao ex-ministro dos Transportes de Silvio Berlusconi, Pietro Lunardi, a um preço inferior ao valor de mercado de R$ 8,8 milhões (4,1 milhões de euros).

Os agentes suspeitam de que o cardeal italiano e arcebispo de Nápoles, Crescenzio Sepe recebeu por esse "favor" a soma de R$ 5,4 milhões (2,5 milhões de euros) para financiar um projeto de restauração dos museus vaticanos, que nunca saiu do papel.

Sepe está sendo investigado por má gestão do enorme patrimônio imobiliário da Santa Sé, com um orçamento autônomo de cerca de R$ 19,5 bilhões (9 bilhões de euros ).

Sepe, que ocupou de 2001 a 2006 o cargo de prefeito da poderosa Congregação da Evangelização dos Povos, mais conhecida como Propaganda da Fé, chegou a ser apelidado de "empresário de Deus".

A congregação é proprietária de cerca de 2.000 apartamentos em Roma que, segundo dados oficiais de 2009, renderam ao Vaticano R$ 121,4 milhões (56 milhões de euros) em aluguéis.

Ao ser questionado sobre suas relações com uma gigantesca rede de favores milionários em troca de contratos para obras públicas na Itália, o cardeal se defendeu nesta segunda-feira (21).

- Sempre atuei com grande transparência.

De acordo com especialistas, a reação oficial do Vaticano limita-se a manifestar "estima e solidariedade" a Sepe e deixa a entender que, como nos casos de religiosos pedófilos, as autoridades eclesiásticas vão autorizar que a Justiça comum siga seu curso e realize as investigações.

O cardeal, que goza de imunidade diplomática, segundo a Concordata entre a Itália e o Vaticano, anunciou no último domingo (20) que colaborará com a Justiça italiana durante os interrogatórios das próximas semanas pelos procuradores de Perugia.



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