BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


O Monge E O Executivo
(James C. Hunter)

Publicidade
No livro ?O Monge e o Executivo?, o próprio título do livro nos desafia a uma breve reflexão. Há um evidente contraponto entre os personagens centrais. Temos por um lado o executivo e toda a sua necessidade de respostas certas e praticamente imediatas para que seus negócios sejam bem-sucedidos. Pensam muitos desses profissionais que é necessário passar para as outras pessoas toda a autoridade do cargo a partir de atitudes (muitas vezes arrogantes e autoritárias) e ações (que depreendam inteligência e velocidade de raciocínio).
Talvez ?servir? seja a palavra-chave para melhor compreender as diferenças entre o monge e o executivo. Para os religiosos as relações humanas e o sucesso de seus empreendimentos em qualquer área passam necessariamente por uma atitude relacionada ao servir aplicada a todas as pessoas envolvidas numa comunidade ou trabalho.
Os gerentes e administradores em geral pensam que cabe aos outros o servir e a si mesmos a responsabilidade de comandar, liderar. Por esse motivo acabam, muitas vezes, se fechando as opiniões e idéias que vem de seus funcionários ou colaboradores por imaginarem que eles não têm preparo ou conhecimento para oferecer boas sugestões e projetos.
Fica um pouco mais fácil perceber então um dos motivos que levaram a professora a desanimar quanto à proposição de novas idéias, não fica? Há muitas escolas onde a direção se fecha tanto ao advento de projetos e planos que possam alterar o cotidiano que se repete, com certeza, o problema que se verifica em indústrias, prestadores de serviços, estabelecimentos comerciais ou empresas públicas.
Mas, não é sempre necessária uma liderança para empreender? A resposta para essa pergunta é muito evidente, claro que sim. Isso não quer dizer, no entanto, que essa liderança tenha que ser prepotente, arrogante e nem um pouco democrática. Os verdadeiros líderes não são aqueles que impõem uma idéia ou proposta, mas sim os que convencem os demais e os motivam a participar com vontade, disposição e garra desse empreendimento ao deixarem claro que o objetivo final desse trabalho é o bem comum.
Em ?O Monge e o Executivo? aprendemos que esse conceito é tão antigo quanto à própria humanidade e que, efetivamente, suas definições se tornaram mais claras a partir da ação de Jesus Cristo. Seus pronunciamentos em favor do ?amor ao próximo? são bem explicados no livro e superam o conhecimento de senso comum que se aplica a tão importante e fundamental princípio.
Exemplos como o de Martin Luther King e Mahatma Gandhi também são lembrados para demonstrar que, historicamente, grandes sucessos foram atingidos a partir de lideranças maduras, conscientes, sensíveis e que se prestavam a trabalhar em conjunto, ouvindo os demais participantes e servindo as causas e aos envolvidos.
O que foi conseguido na política ou na luta pelos direitos civis em âmbito nacional ou global também pode resultar em conquistas numa esfera local ou institucional. Para que isso aconteça é necessário que se superem paradigmas ou estigmas (como gostaria de caracterizá-los). Novas práticas e idéias confrontam hábitos há muito estabelecidos e, nesse caso, é importantíssimo que os empreendedores tenham muita disposição e coragem, pois os obstáculos com certeza surgirão.
Na maior parte dos casos as mudanças representam verdadeiras viradas de mesa e, por isso mesmo, causam reações de desconfiança e incerteza, principalmente entre aqueles que são mais devotados às antigas idéias e práticas.
A disposição para as mudanças passa, então, necessariamente, pela capacidade dos líderes demonstrarem com paixão e sentimento toda o seu interesse pelo projeto. A palavra mais correta para esclarecer essa relação apresentada no livro é amor. Amplia-se o termo, no entanto, para uma compreensão do mesmo não apenas como sentimento, mas sim como elemento de prática e ação.
Amar o projeto e aos participantes significa ser tolerante e coerente, ter capacidade de ouvir e de se dirigir aos outros de forma firme porém respeitosa e, principalmente, pensar e agir sem precipitações e com planejamentos bem definidos.
Há muitas outras lições nas páginas de ?O Monge e o Executivo? que se aplicam à vida e ao trabalho de educadores e demais profissionais. É, inclusive, valioso para que ainda está estudando e busca uma formação que lhe possibilite uma boa colocação no mercado. Em uma de suas passagens, o autor James C. Hunter destaca o espírito do livro a partir de um ditado de índios americanos que ajudaria, com certeza, a professora do início do texto a entender um pouco da relação que devemos ter com o mundo no qual vivemos: ?Quando você nasceu, você chorou e o mundo se regozijou. Viva sua vida de tal maneira que, quando você morrer, o mundo chore e você se regozije?.



Resumos Relacionados


- O Monge E O Executivo

- O Monge E O Executivo

- O Monge E O Executivo

- O Monge E O Executivo

- O Monge E O Executivo



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia