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Pais também sofrem de depressão pré-natal ou pós-parto
(Renata Honorato)

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Pais também sofrem de depressão pré-natal ou pós-parto

As mães não são as únicas a sofrerem de depressão pré-natal ou pós-parto, pois um número significativo de homens padece do mesmo problema, afirma um novo estudo americano, baseado em pesquisas anteriores (metanálise).

Entre os pais, a depressão alcança seu pico entre os 3 e 6 meses do nascimento do bebê, quando 25,6% deles sofrem um episódio depressivo.

No geral, a taxa de depressão pós-parto entre os homens que acabaram de ter filhos em um ano é de 4,8%.

As mães apresentam o dobro de risco – cerca de 24% – que os pais de padecer de “baby blues”- doença conhecida, em português, como depressão pós-parto. Como em seus pares, as depressões pós-natais tendem a acontecer entre os 3 e 6 meses depois do parto, período em que 42% das mulheres afirmam ficar deprimidas. Segundo o levantamento americano, se a mãe sofrer de depressão, o pai geralmente também padece do mesmo problema.

(Com agência France-Presse)
- O que já se sabia sobre o assunto

Ana Luiza Camargo, coordenadora do núcleo de psicossomática e psiquiatria do Hospital Israelita Albert Einstein

A depressão pós-parto já foi amplamente estudada entre as mulheres, mas ainda é um problema pouco explorado entre os homens. Paul Ramchandani, da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, é um dos primeiros cientistas a abordar o assunto e relacioná-lo aos prejuízos que a doença pode causar nas crianças. Para o cientista, os filhos de casais afetados pelo mal, especialmente nos homens, podem sofrer atrasos no desenvolvimento, por causa da relação distante com o pai nos primeiros meses de vida.

A especialista Ana Luiza Camargo, coordenadora do núcleo de psicossomática e psiquiatria do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, concorda com a premissa e afirma que o assunto ainda é pouco debatido na comunidade médica.

Estudos anteriores associam a doença – depressão pós-parto – aos hormônios da mulher, o que “em tese” não ocorre com os homens, explica Camargo. “A vantagem desse artigo, publicado em um periódico conceituado, é a capacidade que ele tem de chamar a atenção para um assunto abordado, até então, somente em estudos pequenos e de pouca amplitude”, concluiu a médica.

Uma outra pesquisa realizada pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, confirma as conclusões de Ramchandani. O levantamento, publicado no periódico The Lancet, diz que pais que sofrem de depressão pós-parto apresentam sintomas como ansiedade, mudanças de humor, irritabilidade e desesperança.

Especialista: Ana Luiza Camargo, coordenadora do núcleo de psicossomática e psiquiatria do Hospital Israelita Albert Einstein.

Envolvimento com assunto: Há anos cuida de mulheres diagnosticadas com depressão pós-parto.

-Conclusão

Embora a pesquisa represente um avanço para o meio clínico, que carece de informações sobre a depressão pós-parto em homens, ainda não é possível afirmar que a doença exista. O que é possível prever é que a publicação do estudo em um periódico importante incentivará a realização de novas pesquisas na área.



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