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Psicologia Cognitiva - Compreendendo o problema
(Margaret W. Matlin)

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Abordagem Resolução de problemas

Há duas formas de resolver o problema: um por algoritmos, ou seja, o método tentativas e erros e, a outra, por heurística, que é uma regra geral que normalmente é correta. Temos a heurística subida-de-morro, na qual as pessoas fazem as escolhas mais fáceis cujo objetivo é levar mais diretamente ao estado-meta, entretanto, esta heurística pode induzir ao erro e ao equívoco de deixar de escolher uma alternativa que ofereça benefícios maiores a longo prazo, estimulando somente objetivos a curto prazo. Outra heurística é a de meios e fins: o problema é divido em subproblemas e depois, se reduz a diferença entre o estado inicial e o estado fim; pode ter o mesmo erro da heurística subida-de-morro, pois diminui a diferença entre estado inicial e final. A abordagem da analogia utiliza o modo de resolução utilizado em problemas anteriores para um problema novo, seu equívoco pode ser em se concentrar mais no conteúdo superficial do problema do que no significado relacionado a este novo problema

Fatores que influenciam na resolução de problemas

Há o processamento bottom-up, cuja ênfase são as informações sobre o estímulo tal como é registrado nos receptores sensoriais e o top-down cuja ênfase são os conceitos, expectativas e memória do indivíduo. Estudos sobre peritos em determinadas áreas puderam detectar os seguintes elementos que influenciam na resolução de problemas:
1.Base de conhecimento sobre conceitos importantes a respeito de um assunto
2.Conseguem recuperar pistas de informação a partir da memória de trabalho para acessar a um conjunto grande e estável de informações na memória a longo prazo
3.Podem fazer representações físicas sobre idéias abstratas, concentrando-se nas características estruturais e usam imagens mentais ou diagramas apropriados. Já os novatos utilizam-se de representações ingênuas e menos propensos a utilizar as imagens ou diagramas apropriados.
4.Os experts tendem mais do que os novatos a usar a heurística de meios e fins, tendem a perceber a semelhança estrutural entre problemas, utilizando mais problemas-fonte adequados.
5.São mais meticulosos em pensar no estado inicial de um problema, percorrendo todo o tipo de informações na memória e, ao encontrar incoerências, irão buscar novas informações.
6.Resolvem um problema com maior rapidez e exatidão porque utilizam o processamento paralelo e não serial. Já que o processamento paralelo lida com mais de uma informação ao mesmo tempo, enquanto o serial só lida com um.
7.Os experts são mais capazes de reconhecer erros que cometem e distribuir adequadamente o tempo ao resolverem problemas.
Existe uma configuração mental da pessoa ao resolver problemas, ou seja, uma rotina mental ou rigidez sem reflexão. Esse tipo de configuração utiliza o processamento top-down superativo. Essa configuração mental apresenta também o entrincheiramento, um tipo de pensamento automático em que se fica aprisionado em categorias antigas, não se dando conta das novas informações no ambiente. Pode ter a reestruturação, criação de novas categorias, receptividade a novas informações e disponibilidade para ver sob um novo ponto de vista.
Outro elemento além da configuração mental, é a fixidez funcional, que utiliza o processamento top-down e há a dependência de conceitos, expectativas e memórias anteriores. Significa que as funções ou usos que são destinados aos objetos ficam fixas ou estáveis. há a suposição de que a origem dos erros pode se encontrar em uma estratégia basicamente racional, onde os objetos têm funções fixas.
O insight é quando partes de um problema, que aparentemente não têm nada a ver, podem se encaixar instantaneamente trazendo a solução. Para isso, é preciso uma pausa, de modo que as informações enganadoras não mais dominem o pensamento. Existem também problemas de não-insight, baseados no processamento top-down, como por exemplo, as estratégias aprendidas nas aulas de matemática.
A diferença entre essas duas abordagens é começar a resolver um problema a partir de problemas anteriores já resolvidos, sendo que o problema pode exigir um insight. Os problemas de não-insight apresentam uma confiança gradual da parte dos solucionadores. Falar sobre o problema pode ajudar a resolver um problema de não-insight, enquanto que interrompe um que exija insight, uma introspecção.



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