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Fábulas - UMA RAPOSA, O PATO E O CÃO
(Esopo)

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Era uma vez um Cão de Caça acostumado a levantar Patos selvagens escondidos nas margens do banhado. Seu dono e treinador era um caçador de grande experiência em acertar setas de metal em alvos móveis. Eram a dupla perfeita de tiro e queda! Em um dia de sol maravilhoso, sairam para a beira de uma lagoa onde os Patos selvagens faziam seus ninhos. O cão farejou um gordo Pato e baixou no capim, olhou para trás e o caçador armou seu arco pronto pra atirar a seta na direção em que o Cão apontaria o focinho como sendo a direção em que o Pato voaria. Neste caso, a caça iria cair na água. Foi um tiro certeiro! Saltou o Cão atrás do Pato. Mas, o ferimento que atordoou a vítima parece que não matou a ave e o Pato arremeteu de novo e levantou vôo enquanto o Cão só percebeu quando este já estava sumindo na mata. Viu bem onde pousou e correu atrás. Ainda no caminho ele se atrapalhou com um cipó. Uma Raposa, mais habilidosa chegou antes ao Pato ferido e: Nhac! Arrancou a barrigada com a seta, e separou o pescoço com asas ao lado da barrigada com muitas penas e sumiu com a parte carnuda para sua toca. O Cão meteu seus dentes para carregar o Pato para seu dono e não estava em seu dia perfeito de caçar... Espetou-se com a seta que estava no meio dos restos do Pato e ficou ali tentando retirar o metal pontudo enfiado em seus beiços. Nisto chegou o Caçador e viu seu Cão debatendo-se com a seta e os restos do Pato espalhados entre o chão e a boca. Exclamou: "Que vejo? Meu Cão me traíu e comeu a caça?" Pegou um pedaço de pau e bateu nele. Assim, além de perder a caça e ferir-se com a seta, ainda apanhou de seu dono, como se houvesse comido a parte melhor que a Raposa levou! Moral - às vezes o mais experiente profissional fracassa quando alguém mais malvado quiser levar seu produto. REVISÃO - E o Cachorro foi quem Pagou o Pato! É isso que nós dizemos até hoje... Alguns contam essa parábola com viajantes em uma pousada que comem um pato assado e deixam a conta para um convidado que deixaram terminando o almoço e se vão... Outros falam o mesmo de quem vai com malandros a um furto e eles fogem deixando o inexperiente no local... E são muitas as formas de contar essa situação. Todos costumam avisar com essa fábula, para ficarmos espertos e não entrar nesse tipo de "roubada" em que os incautos acabam pagando o que não devem. Nem devemos esquecer que esse é o comportamento dos seres das Trevas, desde que o mundo é o mundo mandado por eles. O Mito de Sízifo e Plutão ilustra muito bem o que acontece. Você é posto no mundo com uma pedra que tem que rolar montanha acima (auto-realização?). Lá nas portas do Céu, Plutão (o acusador?) te fará lembrar de todas as maldades que você fez (inspirado pela sugestão das Sombras) e se você assume que é autor das maldades que não queria fazer e fez (lembrem de Paulo de Tarso em sua oração: "Senhor, por que tudo que eu quero fazer de bom não consigo fazer e tudo que não queria fazer de mal, acabo fazendo?"), aí sua pedra é rolada morro abaixo e você é mandado lá embaixo para rolar de novo para cima (roda do sansara budista?). Do mesmo modo a mídia vive gritando que você não presta e, como você tem feito tudo o que as Trevas sugerem à Mente, você aceita que ninguém presta e deve ser espoliado pelos bandidos no Poder, que são "iguaizinhos a você" e então você paga o Pato que eles estão comendo! Todos os Mestres avisam: Conhecereis a verdade e sabendo quem é a Raposa das Trevas, faremos a revolução que libertará quem está pagando o Pato...



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