BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Fraturas Expostas
(Hebert Sizinio)

Publicidade
Fraturas Expostas Contaminação do foco da fratura com meio externoLesão grave com potencial risco de complicações, emergência ortopédica.Fisiopatologia:Exposição = comunicação do foco da fratura com o meio ambiente Alta energia = lesões graves de partes moles e ossoAmbiente desfavorável para cicatrizaçãoMaiores riscos de infecção / pseudoartroseEtiologia, mecanismosBaixa energia (Torção) = osso perfurando pele, mínima agressãoMaior energia = maior lesão partes moles Maior exposiçãoVelocidade é o fator determinante Mecanismo de lesãoTrauma direto: Força aplicada diretamente ao sítio de fratura. Trauma indireto: Força aplicada à distância.Tração, rotação, angulação ou combinações.Exposição proporcional à energia (velocidade).Classificação de Gustilo/ AndersonTipo I:Ferida menor que 1 cm, limpaFratura simples, trauma de baixa energia.Tipo II: Ferimento > 1 cm, lesão de partes moles limitadaSem retalhos ou avulsões, cominuição moderada da fratura, “contaminação moderada”.Tipo III: Alta energia/velocidade - extensa lesão de partes moles incluindo pele, músculos e neurovasculares, alto grau de contaminação (meio rural).Cominuição óssea, fraturas segmentares ou perda óssea, independente do tamanho da ferida.Tipo III A: Cobertura óssea adequada, apesar da laceração de partes moles ou “flaps”, ou trauma de alta energia, independente do tamanho da ferida. Tipo III B:Desperiostização e desnudamento ósseo - Importante contaminaçãoFraturas segmentares, grande cominuição ou perda óssea. Tipo III C:Lesão arterial associada que necessite reparo cirúrgico.Tratamento:O objetivo definitivo do tratamento das fraturas expostas é o retorno precoce à função normal do membro lesado.Prevenção de infecção.Cicatrização de partes moles e consolidação óssea.Restauração da anatomia.Recuperação funcional.Avaliação e manejo inicialAlinhamento e Imobilização provisória dos membros.Avaliação clínica e radiográfica das lesões.Não explorar a ferida na sala de emergência.Observar vascularização / função neurológica.Incluir articulações proximais e distais à fratura diafisária.Tratamento cirurgico primarioFraturas expostas são emergências cirúrgicas.Proliferação bacteriana – concentração crítica.Desbridar a ferida, removendo todo e qualquer tecido desvitalizado Lavar exaustivamente o foco de fratura com SSI ou Ringer lactato.Deixar ferida aberta (7 a 10 dias).Estabilizar a fratura.A avaliação definitiva da extensão da lesão se faz neste momento, em ambiente estéril, com paciente anestesiado.Estabilizacao da fraturaRestaura comprimento / alinhamento do membro.Evita trauma local / lesões adicionais.Reduz espaço morto / hematoma.Permite mobilização do paciente e reabilitação precoceGrau I: Tratamento como fratura fechada.Fixação Intramedular: Graus I e II – Fêmur III A.Fixador externo: Contaminação / lesão extensa.Transitório: Melhora de partes moles.Definitivo.ComplicacoesInfecção, osteomieliteRetardo de consolidação, pseudoartrose.Perda de função articular.Amputação.



Resumos Relacionados


- Diagnóstico De Fratura Umeral

- Tratamento Das Fraturas De Umero

- Fraturas De Umero

- Consolidação óssea

- Ortopedia E Traumatologia, Princípios E Práticas



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia