Sefarad - entre o nazismo e o estalinismo
(Antonio Munoz Molina)
Ao resumir a sua experiência de escrita em Sefarad, Antonio Munoz Molina afirmou: "Senti a profundidade do espanto das vitimas". Há muito interessado no estudo das grandes repressões do século XX, Molina empreende aqui um projecto tão ambicioso quanto radical: trata-se de elaborar uma teia de histórias cuja raiz comum é o êxodo, com a viagem de comboio como expressão de metáfora da ténue fronteira entre a vida e a morte.
Combinando personagens reais com outras fictícias, o autor evoca as vitimas do holocausto nazi e do comunismo russo, ao mesmo tempo que celebra a possibilidade de construir um romance que nasce afinal, de um cruzamento invulgar de narrativas, estilos e memórias, Sefarad é a confirmação plena de Molina, não apenas como um dos maiores prosadores espanhois da actualidade, mas também como um dos grandes escritores contemporâneos da europa.
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