A última palavra
(Thomas Nagel)
O relativismo pós-moderno pretende ser a última palavra no que respeita à justificação de todas as nossas crenças e perspectivas, afirmando não só que são todas fruto de contingências históricas, sociais e biológicas, mas também eles, contingentes. Os valores perdem-se assim numa diversidade em que tudo é aceitável por tudo ter uma justificação histórica, social ou biológica e esse género de justificação ser o único que existe.
Mas poderá o relativismo ser realmente a última palavra nesta matéria? Thomas Nagel procura mostrar que o relativismo não pode ser a última palavra - o relativismo tem de ser discutido como uma proposta entre outras, em vez de ser acriticamente aceite como uma verdade incontável. Mas quando o relativismo é confrontado com propostas rivais, não consegue impor-se como inequivocamente verdadeiro, mesmo nos poucos casos em que não é ininteligível
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