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Motivação para o Trabalho
(Domingos Kamonga)

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Motivação para o Trabalho  - Por Domingos Kamonga*

Neste artigo nos situaremos no seguinte contexto: boas empresas, grandes, médias ou pequenas; bons profissionais, competentes e capazes.

Isto posto, pergunto: você sabe o que deixa motivado um empregado, funcionário, colaborador, para trabalhar aonde trabalha?

Costumo citar basicamente três razões: salário, ambiente bom, e desafio.

Dinheiro: alguém pode dizer-lhe que trabalha ali porque precisa, ou porque não tem outra opção. Quanto maior o salário, e os benefícios, mais motivos para permanecer ali. E se outra empresa oferecer-lhe mais dinheiro ou benefícios, vê na barganha a única chance de o velho patrão permanecer com os serviços dele.

Ambiente bom: outro alguém pode dizer-lhe que já recebeu proposta para ganhar mais em outro emprego. Mas sabe que ali aonde trabalha ele é ouvido, reconhecido, as pessoas são éticas. Problemas há como em todo trabalho, mas as coisas são transparentes e ele tem voz participativa. Sente-se junto. Sente-se parte.

Desafio: outra pessoa pode confidenciar-lhe que saiu do trabalho porque a antiga empresa estava parada no tempo. As oportunidades surgiam, mas não eram apanhadas. As pessoas tomavam decisões sem assumir riscos, sem dar grandes saltos de crescimento. Faltava investimento em ações inovadoras, ou pessoas que queriam mudanças – como ele – eram respeitadas, porém não tinham muito espaço para agir, para mudar.

Essas razões são encontradas isoladamente, nos exemplos simples e comuns que coloquei. Três exemplos de três pessoas diferentes em três empresas distintas.

Agora, que tal imaginar que se trata de três funcionários diferentes, porém da mesma empresa, ao mesmo tempo?!

Sim, é possível! Numa mesma organização existem profissionais competentes no que fazem – e vamos nos ater somente aos competentes - que tem diferentes necessidades, que sofrem diferentes pressões da vida, da sociedade, da família, ou de si mesmo. Ou seja, pessoas diferentes, com visões diferentes, vivendo uma “missão compartilhada em prol daquela empresa” (por isso é importante uma organização clarificar, determinar sua missão para os funcionários, empregados, colaboradores – já assunto para outro artigo).

Ou seja, a empresa pode satisfazer plenamente as necessidades práticas do mercado, sem conseguir atender “todas as necessidades pessoais” de “todas as pessoas que nela trabalha”. A conseqüência disso na organização é o aumento do que chamamos turnover (uma palavra em inglês cujo índice determina a alta rotatividade, troca, de pessoas numa mesma função), gerando maiores custos para a empresa (demissão /contratação). Há seguimentos de mercado – call centers por exemplo – que 50% de turnover é considerado normal. Em outros, mineradoras por exemplo, 5% de turnover é um percentual alto.

Novamente, mudemos nosso foco imaginando que os exemplos que coloquei se tratam da “mesma pessoa”, ao longo do tempo.

Sim, também é possível! E mais comum do que antes podemos pensar.

Um profissional, a pessoa, ao longo da vida passa por diferentes fases no desenvolvimento de sua carreira, da profissão. Pode adquirir experiência suficiente e aprender bastante ao ponto de enxergar outros futuros, outras opções, outras escolhas.

Considero que essas razões citadas não se anulam. Por vezes, se complementam. Por outras, se incluem. É saudável crer que vale a pena o “desafio” de trabalhar numa empresa de ambiente hostil, de alta competitividade, com muitas cobranças, com alta carga de individualidade, tendo como recompensa a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho, ou ter um bom salário para o sustento próprio, da família, dos estudos, de grandes ambições, de sonhos maiores etc. É também aceitável deixar o ambiente e excelente clima de trabalho construído, em prol de novos desafios na carreira ou de uma investida empreendedora. Comum também é pedir para “parar o bonde para descer”, diante de uma vida atribulada no trabalho, sem tempo para a família e qualidade de vida – quando se opta por uma rotina mais tranqüila e adequada a um novo status.

Os exemplos de complementaridade e justaposição são vários. A verdade é que não existe uma seqüência lógica, não existe uma fórmula para seguir. Pessoas são pessoas, são únicas, como eu e como você.

Um dos desafios atuais das empresas: manter pessoas motivadas a darem o melhor de si, sendo que elas mudam, o mercado muda, enquanto “você*” também passa por mudanças pessoais. “Você*” me dirijo ao proprietário, ao sócio, ao líder, ao gestor, ao profissional ou ao representante da organização.
 
Reflita sobre isso!
 



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