Astronomia Antiga
(Galileu; ?Mega Arquivo)
Astronomia Antiga
Por volta de 2000 aC, os sumérios, que habitavam o território sul do Iraque, realizaram as primeiras observações astronômicas escritas. Trata-se de referências a eclipses da lua, ocorridos possivelmente entre 2095 e 2053 aC. Alguns séculos depois os babilônios fizeram uma série de observações do planeta Vênus num período de 16 anos, provavelmente a partir de 1702 aC. Uma tábula suméria de argila, escrita no sistema cuneiforme, traz uma das mais antigas observações astronômicas que se conhece, a de um eclipse lunar que ocorreu possivelmente em 2053 aC. Datada de alguns séculos mais tarde, uma tábula babilônica, registrou também a mesma observação , mas lamentavelmente, só restaram 5% das tábulas originais. De fragmentos de diários preservados, o mais antigo data de 652 aC e só existem uns poucos remanescentes anteriores a 4000 aC. As observações astronômicas chinesas cobrem 1 período muito mais longo que as da Babilônia, porém, os registros antigos são relativamente escassos. Provavelmente devido a infame queima de livros, em 213 aC e ao saque da capital chinesa, não muito tempo depois. Os registros astronômicos procedentes da China, entre 480 e 200 aC limitavam-se a uns poucos relatos vagos de eclipses e cometas. Uma supernova é uma gigantesca explosão celeste que ocorre quando uma estrela, de massa muito maior que a do Sol, chega ao fim de sua vida útil. O âmago de elementos pesados que a estrela acumulou, mediante a fusão nuclear, acaba por implodir, por causa da gravidade. O ricochete é tão violento que as camadas externas da estrela são lançadas no espaço. Durante alguns meses a supernova pode contribuir para uma parcela considerável da luz total emitida pela galáxia em que se localiza, mas por fim, sua luminosidade se dissipa. No entanto, a nuvem de gás e poeira, em expansão, continua a atuar como uma poderosa fonte de ondas de rádio e raios X, durante vários milênios. Assim, os restos de uma supernova antiga podem ser detectados muito tempo depois de ocorrido o fenômeno. O exame de registros históricos tem revelado diversos relatos de estrelas novas. Tais estrelas aparecem nos anos de 185, 1000, 1054,1181, 1572, 1604. Pode-se afirmar que nenhuma supernova foi vista em nossa galáxia, a Via Láctea, desde a mais recente dessas datas. Das 28 aparições do Cometa de Halley desde a sua passagem pelos céus da Babilônia, há mais de 21 séculos, várias foram preservadas em representações artísticas, como tanbém em registros escritos. Aparentemente inspirado pela passagem do Halley no ano de 1301, o pintor italiano Giotto utilizou um cometa como a estrela de Belém no quadro "A adoração dos reis magos". a ilustração associava a presença dos cometas a vários desastres e maus presságios, entre os quais, defeitos congênitos de homens e animais, um terremoto em Nápoles e uma chuva de sangue em Roma.
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