Pomba COM SEDE E O POTE PINTADO - fábulas e contos
(ESOPO)
A Pomba voava já cega de tanta sede. Estava saindo de um deserto... À sua frente viu um quadro realista onde o artista havia pintado um belo vaso de água. Confundiu essa pintura com um Pote de verdade! Pensando que ia pousar ao lado da água, trombou com a tela e caiu ferida ao chão. Alguém que estava assistindo, pegou a ave acidentada e fez com ela o seu jantar. Moral – Dizem que desejos e necessidades sem controle podem levar à perdição. REVISÃO – Dizemos sempre: quem vai com muita sede ao pote, se arrebenta. As Sombras sabem muito bem deixar sedentas as incautas pombinhas humanas, e depois dirigir seu vôo para onde terão a ilusão de estar chegando a deliciosos Potes de água, sem perceber o anteparo onde irão esborrachar-se. Outros devoradores estarão na mesma rota, do lado de cá e do lado de lá... Ambos encontrarão o seu Jantar... Afinal, é necessário obedecer às Trevas, só porque elas estão aí? Vigiai! O inimigo está escondido e ataca quando menos esperamos. Se Esopo existiu, na certa não contou tantas fábulas como são ditas de sua autoria. Se não existiu, quem criou essa figura de fabulista, no mínimo são alguns narradores que foram reunindo a Sabedoria Antiga, do melhor modo que pode ser preservada, isto é, em forma de parábolas, que cada um pode explicar de novo, ao sabor das épocas e dos problemas que estiverem acontecendo. Guardemos essas fábulas em nossa memória e passemos às novas gerações. Amanhã podemos não ter Internet. Aliás, podemos não ter bibliotecas. Quem sabe se nem teremos livros. Esperamos que os Budas estejam atentos a esse vôo de lúgubres pássaros querendo beber o sangue de todos nós e que estão aí em delírio de alucinações e lhes apliquem o conto desta fábula... Os falcões feudais estão indo com muuuita sede ao Pote!
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