Juno E A MEGERA - mitos e fábulas
(ESOPO)
Uma Bruxa, bem bruxenta, tanto era má quanto era horrorosa e traiçoeira, um dia resolveu colocar em sua parede um nicho com uma estatueta da deusa Juno. Sabemos que na Mitologia essa é a deusa do Bem, da Beleza, doadora de graças e benesses com ajuda aos necessitados. Chegou um infeliz consulente que queria ler o futuro, pois não conseguia resolver nenhum de seus problemas. Espantado com aquela figura nobre do Olimpo no meio de asas de morcego, escorpiões vivos em ânforas, aranhas venenosas e terras de cemitério, perguntou à Megera: “Pensas que a deusa se sente bem neste ambiente? Para que está esse nicho aí?” Responde a Bruxa: “Não sei se gostou nem se ela tem algo a dizer. Pior do que eu faço, garanto que ela não vai fazer...” E soltou uma de suas estridentes gargalhadas. O pobre consulente saiu sem fazer a consulta e se dirigiu a um Templo de Juno. Fez suas orações e concluiu como desabafo: “Peço perdão por ter pensado em pedir à Megera que devolvesse a meus inimigos todo o mal que me causaram. Ao ver tua imagem naquele nicho percebi que o Bem será sempre o Bem, por mais que queiram ofendê-lo...” Esopo não conclui e por isso poucos repetem a parábola e dizem que essa frase final do consulente é a moral do conto. REVISÃO – Adivinhem se o Consulente conseguiu ou não o que pediu.
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