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O PAPEL DO PROCON NOS CONTRATOS ABUSIVOS
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O Procon de Goiânia registrou 4.522 reclamações de consumidores contra juros abusivos embutidos em financiamentos de veículos, imóveis, cartões de crédito, cheque especial e empréstimos em bancos. Segundo levantamento dos últimos cinco meses, as reclamações totalizaram 38,98% dos atendimentos do órgão.

O Procon Municipal divulgou que nos últimos três meses, revisou 103 contratos de veículos, 98 contratos de empréstimo pessoal e consignado, 115 contratos de cartões de crédito, 32 de ressarcimento de consórcio, 23 contratos de antecipação de pagamento e 124 de atualização de prestações em atraso. Todos foram revisados e entregues ao consumidor para que este busque acordo com a empresa contratada. Em alguns casos, como o do cartão de crédito, a redução da dívida chega a 30%.
Diretor-geral do Procon Municipal, José Alício de Mesquita informa que, na maioria das operações financeiras, os juros estão acima do recomendado pelo Banco Central (BC), órgão regulador destes encargos. “Algumas instituições chegam a cobrar quase 6% de juros ao mês, o dobro do permitido, que é de 2,93% mensais”, aponta.

No recálculo da dívida, os juros praticados são revertidos para os permitidos por lei, que resultam em novo valor da parcela. Porém, o diretor esclarece que a quantia que já foi paga não pode ser abatida das contas de refinanciamento, que se limita à adequação somente das parcelas ainda em aberto.
O não cumprimento do acordo pela instituição pode ocasionar em multas que variam de R$ 4 mil a R$ 32 mil.

Ter planejamento financeiro é a dica do economista Welington Rodrigues para fugir dos juros altos. Porém, se não restar outra alternativa a não ser tomar empréstimo, o consumidor tem de negociar as taxas de juros com o banco. “Negociar e esperar, mas nunca fechar o negócio na primeira oportunidade, pois os bancos oferecem taxas diferenciadas”, recomenda.
O especialista lembra que o papel das instituições financeiras é emprestar e, quanto mais longo for o prazo, mais elas ganham. Se for financiar um carro, por exemplo, a sugestão é reduzir ao máximo o número de prestações e, de preferência, dar uma boa entrada. Assim o consumidor não fica no prejuízo de ao final do financiamento pagar o dobro do valor e ainda ter um bem desvalorizada, diz.



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