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Sim Senhor Coronel
(Wilson Roriz Júnior)

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RESUMO

Sim Senhor Coronel, de Wilson Roriz Júnior é um livro que conta cruamente a história de um ciclo político que transcorreu no Ceará desde 1958 até hoje, pois ainda existem muitas ramificações deste ciclo na política atual.
O autor começa por falar do governo de Parsifal Barroso, o homem sério, justo e honesto, que cometeu grande erro ao apoiar Virgílio Távora na sucessão política. Virgílio não só esqueceu o acordo como passou a perseguir os seguidores de Parsifal. E se Parsifal imaginou que os cearenses lutariam por um governo humanitário, enganou-se redondamente. Virgilio consolidou seu poder, e ganhou um ministério no governo revolucionário.
Em 1970 o governo do Ceará é entregue a César Calls. Este seria o que comumente chamavam de político biônico. César Calls soube usar o poder tornando-se um poderoso coronel
Em 1974 o presidente Ernesto Geisel nomeia para governador do Ceará o filho de Esmeraldo, seu filho adotivo. O nome era Adauto Bezerra, o coronel do Cariri. Adauto fez um governo voltado para o interior do Estado e com exceção de Morada Nova, terra de Manoel de Castro, um virgilista ferrenho, ele dominou todo o estado. Nas um escândalo quase enterra sua carreira política. Ele é obrigado a renunciar, voltando em 1982 como deputado federal.
Virgílio volta ao governo e chama para vice Manoel de Castro. Um esquema poderoso é armado visando às eleições de 1982. O mesmo fracassou na Morada Nova mesmo com todos os benefícios concedidos aquela cidade. Fato era que a família Castro estava dividida.
Os coronéis firmaram um acordo dividindo o poder no governo do Estado entre os três coronéis. E Gonzaga Mota foi eleito governador por conta deste acordo, mas passou a história como o filho ingrato dos coronéis. Gonzaga Mota consegue minar o poder dos coronéis e revela-se um político habilidoso. Consegue muita projeção nacional.
Em 1984, quando o Brasil passou a respirar política, os coronéis do Ceará precisavam definir uma posição. César Calls fica do lado do amigo João Figueiredo, Virgílio ficou em cima do muro, Adauto ao mesmo tempo em que procurou agradar ao planalto, mandou seus deputados de confiança escolher posições diferentes.
Assim era a dança dos coronéis, homens que fizeram da política um jogo de domínio e manipulação.



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